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Como falhar miseravelmente integrando celulares e equipamentos médicos

12 anos e meio atrás

mobisante-deviceToda hora surge um dispositivo novo aproveitando celulares e tablets para viabilizar equipamentos médicos simples, baratos e eficientes, como o AliveCor, um monitor cardíaco baseado em um iPhone (e em breve Android) que custará por volta de US$100,00 e fará uma diferença enorme em países onde isso é mais ou menos o PIB.

Infelizmente nem todo mundo que embarca nesse bonde tem a mesma percepção, e conseguem anular toda a vantagem de utilizar um equipamento acessível e de baixo custo como um smartphone.

É o caso do MobiUS SP1, sistema de ultrassom portátil da Mobisante, uma startup dos EUA. A idéia originalmente era excelente, um sensor de ultrassom conectado a um smartphone ou tablet, com todas as vantagens de um equipamento portátil.

Dá para imaginar facinho um monte de serviços sociais de saúde fazendo visitas domiciliares colhendo dados para acompanhamento pré-natal, uso em zonas de conflito e principalmente como auxiliar para médicos dos tais países cujo PIB acumulado da última década só dá para comprar dois Gamadinhos e um amendoim japonês.

Problema: O brinquedo custa US$7.495,00

Problema 2: A imagem capturada tem resolução de 480x480 pixels

Problema 3: O equipamento usa USB, o que deixa de fora iPads, Ipods, iPhones e tablets com conectores proprietários.

problema 4: O único celular certificado para uso com o aparelho é o Toshiba TG01, de 2009, rodando Windows Mobile 6.5.

problema 5: Um equipamento portátil convencional como o VScan Mobile da GE custa… US$7.900,00. Um modelo menos mas ainda “portátil” no eBay sai por US$899,00.

Esse MobiUs vai vender? Talvez, o hype “mobile” é forte, mas é o tipo de dispositivo que não acrescenta em nada, Uma pena, mas serve para provar que você pode investir em uma tecnologia sem entender seu espírito.

Fonte: VB

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