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Photo Image Brazil 2011 - um ano bem morno

13 anos atrás

A Photo Image Brazil chegou e passou mais uma vez. Hoje está se realizando o último dia da feira e duas coisas eu posso dizer de mais essa experiência em participar da maior feira de fotografia da América Latina. A primeira é que apenas um dia é muito pouco para fazer uma cobertura decente. Ainda mais que conheço muita gente por lá e gosto de ficar conversando e trocando informações sobre os novos lançamentos. Neste ano mesmo não consegui dar atenção ao estande da Kodak. A segunda coisa a se dizer é que foi um ano muito fraco e com poucos lançamentos de peso. Talvez a própria indústria fotográfica esteja em um período de pausa, mas a verdade é que pouca coisa foi emocionante nessa feira. Em anos passados alguns estandes eram verdadeiras obras de arte. Em 2011 nem a Panasonic conseguiu algo assim. Aliás, os assessores de empresa dessas marcas precisam trabalhar um pouco mais com seriedade nesses eventos. Pouca informação, funcionários dos estandes desinformados (um amigo meu teve que ensinar para uma moça do estande da Nikon o que era velocidade ISO) e falta de material publicitário. A frase "a gente não trouxe" ou "já acabou" foi o que mais ouvi.

Uma tendência que vem se repetindo desde os últimos anos é o crescimento do espaço das impressoras fotográficas e das encadernadoras. A impressão agora pode ser feita no seu estúdio com qualidade que, muitas vezes, pode ser superior às encontradas em alguns minilabs. A Própria HITI apresenta produtos baratos, rápidos e com qualidade fotográfica perfeita. Não nos contivemos e compramos uma impressora HITI S420 para ser utilizada em eventos (em breve resenha aqui no Meio Bit). A Canon e a Fuji também apresentaram uma ótima linha de impressoras com os mais variados preços e possibilidades de tamanhos de impressão. Já as encadernadoras estão dominando o espaço central do evento. Antes encontrávamos pequenos estandes dessas empresas e agora eles são gigantescos, bem iluminados e com centenas de possibilidades de entrega de produtos. São empresas pequenas e empresas grandes tentando um lugar ao sol. Eu acho isso ótimo. Agora não somos reféns de empresas que estabeleciam cotas muito altas para nos oferecer serviços de impressão. Outra onda que se mostrou permanente foram os foto livros produzidos pela Digipix. A empresa agora oferece dezenas de possibilidades de álbuns laminados ou em papel couche. Produtos bonitos que podem ser utilizados profissionalmente sem nenhuma ressalva.

Também estavam presentes as principais empresas que produzem iluminação de estúdio no Brasil. Os estandes da Atek e da Mako foram muito visitados, mas é sensível a alta de preço nesses produtos. Visivelmente também podemos ver a queda de preço dos produtos de estúdios vindos direto da China (coisa que todo mundo que compra no e-bay já percebeu). Infelizmente, até a Atek (famosa pelos produtos mais baratos e com ótima qualidade) está praticando preços mais elevados. Uma pena. Dentro desse segmento também havia um grande estande da Manfrotto com seus excelentes tripés e a representação de uma linha de estúdio que está entrando agora no Brasil. Para quem acha incompráveis os produtos da empresa, consegui montar um conjunto profissional de tripé e cabeça (suporte de até 7,5 Kg) por R$ 750,00. Também existiam os conjuntos para amadores, ideais para levar presos à bolsa, por R$ 260,00. Você que leva a fotografia à sério vale a pena investir nessa parte também. Outro setor que se desenvolveu muito foi dos fotopresentes (chaveiros, canecas, camisetas). Existiam opções de empresas que entregam os produtos para revenda e de outras que estavam vendendo as máquinas que fabricam esses fotopresentes. Ótimo para dar uma incrementada nas vendas de sua loja. Um pequeno destaque para o estande da ProPhoto Bolsas que estava com toda sua linha de coletes e bolsas para conhecimento dos fotógrafos. O fabricante é especialista em bolsas de baixo custo, mas que podem ser utilizadas com todo o conforto e segurança. Vendas somente através do site.

Dentre os fabricantes de câmeras fotográficas o destaque absoluto ficou por conta da Nikon que esteve participando pela primeira vez da feira. O estande montado pela empresa foi enorme e trazia para o público a possibilidade de brincar com os principais lançamentos assim como as teleobjetivas e câmeras profissionais. Outras que marcaram destaque foram a Canon que não inovou muito no estande (as mesmas coisas de sempre), mas trouxe um serviço muito bacana para o público ao oferecer para os proprietários de câmeras Canon a limpeza de lentes e sensores durante a feira. Você entregava o equipamento e pegava uma hora depois já com o serviço feito. Muito bacana. Samsung e Fuji também montaram belos estandes com seus principais lançamentos e a grande decepção da feira foi a Panasonic que não quis ousar esse ano e nem possuía material publicitário de todas as suas câmeras.

A entrada da feira foi marcada por um leve desconforto entre alguns dos fotógrafos que foram na mesma caravana que eu. Sinceramente, como sempre fiz o meu credenciamento antecipado eu nunca soube sobre essa peculiaridade, mas quem não fez o seu credenciamento via internet teve que pagar a taxa de R$ 50,00 para entrar no pavilhão. Que eu me lembre, até para credenciamentos feitos na hora, a entrada era franca. Talvez uma mudança para esse ano para tentar diminuir as filas do credenciamento. Se alguém souber se é uma novidade ou se já ocorria nos outros anos, favor avisar nos comentários.

Em seqüência e no dia de amanhã, textos com os destaques da feira.

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