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Orfeu Chinês, mais macabro que o original

13 anos atrás

Segundo a tradição religiosa grega arcaica Orfeu era filho de Apolo e Calíope, e o maior dos músicos e poetas. Sua voz era irresistível, sua música hipnótica. As canções de Orfeus encantavam homens e animais, faziam árvores e pedras dançarem, mudavam o curso de rios. Quando Jasão e seus Argonautas enfrentaram as sereias, que quase acabaram com Ulisses, Orfeus cantou, mais belo e mais alto, enfeitiçando as feiticeiras do mar.

Depois de ir ao Submundo atrás de sua amada esposa falecida, e falhando no último momento Orfeus viveu triste e solitário até ser estraçalhado pelas Bacantes. Uns dizem que por tê-las feito chorar com sua música. Mas isso não lhe garantiu descanso. Orfeus havia ofendido Plutão, Senhor do Submundo. Foi-lhe negado o direito de morrer. Assim a cabeça de Orfeus vagou pelo Mediterrâneo indo parar na Ilha de Lesbos, onde foi enterrada mas continua cantando seu amor perdido.

A idéia de uma cabeça arrancada cantando por si só é sinistra, mas Orfeus ainda tem a desculpa de ter sido atacado por deusas. Esse pessoal da China não pode dizer o mesmo.

A tecnologia deles em si é muito legal: Um conjunto de webcam e software de ultima geração escaneiam uma partitura. Um sintetizador entende a notação musical, e toca a música exibida –o que já é legal- ao mesmo tempo em que um software de OCR isola a letra da música. Essa informação é passada para um sintetizador de voz e o resultado é um computador que recebe uma partitura e entrega uma música tocada e cantada, no tom e ritmo corretos.

Aí eu pergunto: Algo tão legal, um avanço visível na longa estrada em busca da inteligência artificial, uma capacidade além das habilidades de 99% dos humanos…

Precisavam ter colocado essa cabeça HORRENDA?

Fonte: Geekologie

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