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Apple atinge posição histórica no segmento de semi-condutores

Impulsionada pelas vendas de iPad e iPhone, Apple se torna líder no consumo de semi-condutores.

13 anos atrás

IHS iSuppli

Para quem ainda tinha dúvidas de que a Apple senta confortavelmente no topo do mobile, uma pesquisa recente da IHS iSuppli demonstrou que a companhia é finalmente o maior consumidor de semi-condutores do mundo hoje.

De acordo com a consultora, a Apple gastou mais US$ 17,5 bilhões em semi-condutores em 2010, um aumento de 79.6% em relação aos US$ 9,7 bilhões de 2009, onde ocupava então o terceiro lugar, atrás da HP e da Samsung.

É a primeira vez na história do segmento que a Apple ocupa essa posição entre os OEMs. A HP passa agora para o segundo maior comprador de semi-condutores do mundo com US$ 15,2 bi enquanto a Samsung US$ 13,9 bi; a Dell, com US$ 11 bi, e Nokia, com US$ 8,3 bi, completam o ranking das cinco maiores.

Essa ascensão meteórica se deu fundamentalmente pelo aumento em massa nas vendas globais de iPad e iPhone, fração em que foram investidos 61% exclusivamente para mobile e o restante para sua linha de computadores de mesa e outros produtos.

Semiconductor

A HP, ao contrário, investiu 82% da sua receita em desktops, notebooks e servidores, não sendo muito claro o quanto do resto fora investido em outras frentes. Para o mobile, sob a face do prometido webOS, não se pode dizer que a HP tenha investido substancialmente. Pelo menos isso não aparece em seus lançamentos e linhas móveis. Aliás, estes últimos nem sequer deram as caras no último ano.

E como promessa não dá lucro, agora na última WWDC a Apple anunciou que as suas vendas de iOS só fizeram crescer. Isso deve assegurar sua atual posição, já tendo ela vendido +200 milhões de aparelhos baseados em iOS em diversos países.

Se estes números se mantiverem, espera-se que a Apple invista ainda mais no setor. A própria IHS iSuppli estima que a empresa vá gastar no mínimo US$ 22,4 bilhões em SCs só este ano, enquanto prevê que a HP não vá comprar mais do que US$ 14,8 bilhões e a Samsung apenas US$ 14,3 bi.

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