Meio Bit » Arquivo » Internet » Google anuncia Music Beta. Sem loja ou apoio de gravadoras, é apenas um "player na nuvem"

Google anuncia Music Beta. Sem loja ou apoio de gravadoras, é apenas um "player na nuvem"

Google enfim lança Google Music Beta, serviço de música na nuvem. Diferente do que se especulava, não há parcerias com grandes gravadoras, ao menos nessa primeira etapa.

13 anos atrás

Está rolando nos EUA a Google I/O, conferência anual da gigante das buscas onde, em regra, grandes novidades são apresentadas (e alguns micos, como o Google Wave).

Music Beta by GoogleAinda hoje teremos mais posts sobre esse primeiro de dois dias. E para começar, que tal a materialização de um antigo rumor, o Google Music? Ou Music Beta? Pela logo, tem-se a impressão de que o "Beta", aqui, não é um estado do sistema, mas sim parte do nome...

Enfim, está no ar o Music Beta by Google, a princípio apenas mediante convites e, choremos, somente disponível nos Estados Unidos.

O Music Beta está mais para um player na nuvem do que para um serviço de música na nuvem. Diferente dos concorrentes Apple e Amazon, no produto da Google não dá para comprar músicas, ao menos não por enquanto. O seu apelo é transferir as músicas que o usuário já possui para os servidores da empresa, tornando-as acessíveis a partir de qualquer PC ou dispositivo móvel (smartphones e tablets) com Android.

A execução das faixas é feita pela Internet, sendo que as faixas mais recentes ficam armazenadas (e acessíveis offline) no aparelho em questão. O usuário ainda tem, à disposição, a opção de baixar álbuns específicos para acesso onde não há conexão à Internet.

O Music Beta cria playlists automaticamente, tem contador de execuções e deixa que informações das canções sejam editadas. O grande apelo é a disponibilidade, mesmo: mande as suas MP3 para a nuvem, ouça-as a partir de qualquer lugar. Mais ou menos como um Grooveshark, mas sem a libertinagem digital que torna todos os arquivos enviados para o serviço acessíveis a todos os usuários.

Nessa hora Steve Jobs deve estar aliviado. O "iTunes killer" da Google, afinal, parece mais um complemento à lojinha de músicas do que um concorrente. Isso, claro, nessa primeira fase.

Via Mashable.

relacionados


Comentários