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O mundo fica mais parecido com o de Minority Report

17 anos e meio atrás

O que ficou marcante nesse filme não são as cenas de ação ou mentiradas típicas de filmes, mas um retrato do mundo em 2050, quando o personagem principal entra numa loja, sua retina é lida, e banners holográficos pulam na frente dele, chamando-o pelo nome e oferecendo produtos.

Propagandas e patrocínio em jogos acrescentam realismo, mas possuem o mesmo efeito: divulgar e construir uma marca. Jogar um game de F1 sem ver a marca Tag Hauer nem parece a mesma coisa. É como se a marca fizesse parte do circuito.

A Microsoft, vendo uma oportunidade de mercado ainda pouco explorado, comprou a Massive Inc no primeiro semestre de 2006. É uma empresa com tecnologia especializada em propaganda dinâmica, dentro de jogos, que pode ser atualizada, de preferência dentro de um contexto. Por exemplo, o gamer, ao passar em frente a um outdoor, pode ler um cartaz de um filme que será lançado em dezembro. Duas semanas depois, uma propaganda da Pepsi Twist está no lugar e assim por diante, por todo o jogo.

A gigante dos games Electronic Arts (que pode ser considerada a Microsoft do seu ramo) resolveu aderir. Mais um fonte de renda vinda de seus jogos era boa demais para deixar passar e a tecnologia será usada no Need For Speed Carbon. Segundo eles, em jogos de esportes e de corridas, as propagandas são parte essencial do realismo e adicionar conteúdo dinâmico e relevante com o cenário e com o jogo pode incrementar a experiência.

Ainda não li o suficiente sobre a tecnologia para saber se ela coleta informações de gameplay, como estilo de jogo,
times preferidos ou carros mais usados. Se um gamer, por exemplo, usa pneus de uma marca, isso talvez possa ser informado e propagandas do produto comecem a aparecer, usando um estilo semelhante ao AdSense do Google.

Fonte: TGDaily

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