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Piratinha é a nova Cocaína

Conselheiro da Microsoft diz que software pirata financia o crime organizado via Internet.

13 anos atrás

Segundo David Finn, conselheiro geral na Microsoft, os cartéis de entorpecentes pelo mundo têm arquitetado com relativo sucesso uma operação global para financiar suas atividades criminosas: o software pirata.

Recentemente, em um blog Finn alertou para o fato de que inúmeros cartéis têm financiado extorsões, sequestros, tráfico de armas e drogas por meio da manipulação do coding de softwares pirateados, contendo potencialmente malware para desempenhar funções bastante específicas.

Um dos exemplos mais conhecidos é do cartel La Famillia Michoacana (México), que fatura aproximadamente U$S 2,2 milhões/dia com a venda de software pirata, distribuído em mais de 180 mil pontos de venda — isso sem contar os mesmos programas sendo repassados nas redes de P2P Internet afora...

Finn também alerta que a compra de software pirateado não só alimenta o complexo sistema financeiro destas organizações, mas agora também expõe, com muito mais certeza, a segurança do usuário para um outro número enorme de invasões e vulnerabilidades.

Uma pesquisa feita com mais de 30 mil consumidores em todo o mundo estima que a maior preocupação com software pirata esteja hoje relacionada com o roubo de identidades e informações e com a subtração de dados sigilosos.

A mesma pesquisa indicou que 65% das pessoas esperam uma ação direta do governo em relação ao problema, enquanto que outros 75% adicionam que as empresas de tecnologia deveriam neste momento se esforçar mais para evitar a pirataria.

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Via InfoSecurity.

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