San Picciarelli 09/02/2011 às 14:51
Segundo David Finn, conselheiro geral na Microsoft, os cartéis de entorpecentes pelo mundo têm arquitetado com relativo sucesso uma operação global para financiar suas atividades criminosas: o software pirata.
Recentemente, em um blog Finn alertou para o fato de que inúmeros cartéis têm financiado extorsões, sequestros, tráfico de armas e drogas por meio da manipulação do coding de softwares pirateados, contendo potencialmente malware para desempenhar funções bastante específicas.
Um dos exemplos mais conhecidos é do cartel La Famillia Michoacana (México), que fatura aproximadamente U$S 2,2 milhões/dia com a venda de software pirata, distribuído em mais de 180 mil pontos de venda — isso sem contar os mesmos programas sendo repassados nas redes de P2P Internet afora...
Finn também alerta que a compra de software pirateado não só alimenta o complexo sistema financeiro destas organizações, mas agora também expõe, com muito mais certeza, a segurança do usuário para um outro número enorme de invasões e vulnerabilidades.
Uma pesquisa feita com mais de 30 mil consumidores em todo o mundo estima que a maior preocupação com software pirata esteja hoje relacionada com o roubo de identidades e informações e com a subtração de dados sigilosos.
A mesma pesquisa indicou que 65% das pessoas esperam uma ação direta do governo em relação ao problema, enquanto que outros 75% adicionam que as empresas de tecnologia deveriam neste momento se esforçar mais para evitar a pirataria.
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Via InfoSecurity.