JVC GC-PX1: uma câmera estranha

Acho que todo mundo conhece a JVC. A maioria das pessoas que conheço já teve, ou conhece alguém que teve, uma filmadora da empresa. Agora eles estão investindo no mercado da fotografia digital. E chegaram com um modelo de características interessantes e design muito esquisito. Olhando para o equipamento é impossível não se lembrar da antiga Sony F707 ou da empunhadura da linha Sony NEX.

Mas, deixando essa parte de lado, não podemos negligenciar o que ela pode fazer. Anunciada na CES desse ano, a câmera agora é apresentada de maneira oficial pela JVC. Ela vai estar a venda até o fim do mês e, infelizmente, não existe indicação do preço do brinquedo e nem se vai ser vendida fora do Japão. A GC-PX1 é equipada com um sensor CMOS retroiluminado de 10.6 megapixels. Embora seja uma boa definição, garantindo uma baixa densidade de pixels, não foi informado o tamanho desse sensor. A câmera também possui uma lente com 10x de zoom ótico (equivalente a uma 38,5-385mm) com estabilização de imagem e abertura de diafragma em f/2.8-f/4.5.

Juntamos a isso o monitor LCD de 3 polegadas sensível ao toque, a capacidade de fazer 60 fotos por segundo no modo contínuo e o vídeo em Full HD com 1080 pixels. Também podemos contar com a compatibilidade com cartões de memória SDXC de até 32GB e velocidade ISO variando de 100 a 6400. São especificações que podem elevar o equipamento a um patamar elevado, mas nada além de um teste prático pode nos falar sobre a qualidade dessa câmera. Eu sempre fico desconfiado com novos equipamentos, principalmente um que tenha um processador interno chamado de FALCONBRID.