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Fuji Finepix X100 no Dpreview

13 anos atrás

Antes de falar do equipamento, apenas duas considerações. A primeira é que continuo morrendo de inveja da galera do Dpreview que possui acesso aos equipamento mais modernos para os seus textos. Mas, lembro que a coisa não caiu do céu para eles, e tudo é fruto do trabalho que realizam há vários anos. A segunda é que a Fuji continua sendo um dos fabricantes com mais versatilidade e inovação dentro da fotografia. Embora tenha pisado na bola em algumas compactas, a empresa continua no topo quando falamos em qualidade.

Quando os primeiros rumores sobre a Finepix X100 começaram a circular, todo mundo já ficou antenado. O mercado está sendo inundado por câmeras que possuem um tamanho compacto e a promessa de uma qualidade de imagem acima da média. Essas câmeras não são voltadas para o público doméstico. Elas visam fisgar o profissional ou o amador avançado que estão acostumados com a qualidade de imagem das câmeras DSLR, mas querem algo pequeno para carregar durante o dia a dia. Chega a ser estressante ter que trabalhar com uma imagem feita por uma saboneteira (termo carinhoso com que profissionais tratam as câmeras compactas) depois de passar anos só utilizando arquivos RAW. Então a Fuji decidiu bater pesado em seu equipamento.

A primeira coisa que fez foi chamar a equipe de designers e bater o martelo sobre um visual retro, que lembrasse as antigas câmeras rangefinders da década de 70, como as produzidas pela Canon, Leica ou Olympus. Depois, pensaram na qualidade e nada melhor do que colocar na câmera um sensor APS-C com 12 megapixels de resolução máxima. Essa é uma parte que impressiona, pois 12 megapixels em um sensor tão grande deve gerar uma densidade de pixels muito favorável à captação de cenas com pouca iluminação. Lembrando que essa é uma densidade de pixels muito parecida com a da Canon Rebel XSi, por exemplo. A segunda tacada que visa a qualidade de imagem é a lente fixa de 23mm (equivalente a uma 35mm levando em conta o fator de corte) com abertura de diafragma máxima em f/2,0, garantindo uma captação de luz muito positiva em situações estremas. Lentes fixas possuem qualidade de imagem muito superior a lentes com zoom. Lembramos que essa é uma câmera para um público específico.

Outras características dão conta dos botões de controle que levam a sério a questão do design retro, o sistema híbrido do view finder que pode utilizar tanto o visor LCD quanto o ótico, capacidade de gravar vídeos em alta definição (1.280x720 pixels) com som estéreo, sapata hot-shoe para flash externo, monitor LCD de 2,8 polegadas e processador de imagens EXR. O Dpreview não fez uma análise completa. Provavelmente tiveram a câmera por pouco tempo em mãos. O que podemos ver é uma lista completa de especificações, e uma visualização do corpo do equipamento e os processos de operação dos controles e menus. Tudo muito lindo e prático, mas ainda sem uma galeria oficial dos testes práticos. Coisa que deve acontecer em um futuro próximo.

A câmera é bonita e todas as especificações técnicas, além do peso do nome Fuji, nos levam a crer que será um equipamento a se pensar quando o assunto for uma substituta mais leve e portátil para a câmera reflex. Infelizmente, como tudo que é bom dentro da fotografia (e até algumas coisas que não são), o preço vai assustar muita gente. A Fuji Finepix X100 vai chegar ao mercado em março custando a bagatela de US$ 1.200,00. Tudo bem que é salgado para a realidade brasileira, mas é bem mais barata do que comprar uma Leica.

fuji finepix x100

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