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Kojima queria cheiro em Snatcher

Game designer queria que jogo exalasse cheiro de sangue para aumentar imersão.

13 anos e meio atrás

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Além de presentear os jogadores com roteiros magníficos, Hideo Kojima já tentou algumas formas diferentes de fazer com que os jogadores sintam-se mais imersos em seus jogos e quem jogou o Metal Gear Solid provavelmente se lembrará do confronto contra o Psycho Mantis, quando este fazia comentários sobre outros jogos da Konami que tinham saves no nosso memory card ou que nos obrigava a trocar a porta do controle para que não adivinhasse nossos movimentos, mas o que ele pretendia fazer no Snatcher era ainda mais revolucionário.

O game designer revelou pelo Twitter o que ele batizou de de algo como “Plano de cheiro”, que seria implementado na versão original, lançada para o NEC PC-88 e que consistia de entregar o jogo em um disquete pintado com uma tinta especial que após um certo período no drive derreteria devido ao calor e liberaria um cheiro de sangue para que os jogadores sentissem a “fragrância da cena do crime”. Além disso, a tinta derretida faria aparecer uma mensagem no disquete que seria usada para prosseguirmos na aventura.

Infelizmente (ou felizmente, sei lá) a ideia não foi para frente mas mesmo sem essas firulas o Snatcher tornou-se uma das melhores criações de Kojima e que diga-se de passagem, já está passando da hora de receber um remake/relançamento. A maioria dos jogadores não tiveram oportunidade de jogar essa obra de arte e acho que a produtora faria um bom dinheiro se vendesse o jogo pela Live, PSN ou Steam, até mesmo se fosse a versão original.

[via Eurogamer]

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