Carlos Cardoso 27/08/2010 às 10:58
Os HDs SSDs, que nem são hard nem são disks são inevitáveis. Arthur Clarke em uma de suas Leis determina que "Uma máquina não pode ter qualquer parte móvel". É verdade. Desgaste mecânico torna os discos atuais bombas-relógio.
Inicialmente os preços eram absurdos, mas é sempre assim com novas tecnologias. Hoje os SSD são apenas muito caros e em breve virarão norma. No Brasil já é possível comprar um HD SSD de 64GB por R$530,00. É caro mas pode representar um ganho razoável de autonomia em um notebook. Além do silêncio.
Agora a Viking deu uma esnobada no tamanho dos SSDs, reduzindo o tamanho dos discos (eu sei que não são discos) E fugiu do formfactor de HD. Enfiou seus SSDs em um pente (se o Laguna não tiver um treco com esse texto não tem nunca mais) DDR3.
O SSD puxa sua alimentação do slot de memória, mas se comunica com o PC via uma porta SATA convencional. A idéia é aproveitar slots ociosos da sua placa-mãe, que se não for uma pc-shit terá mais de dois.
A Viking está pensando mais no mercado de servidores, inclusive um futuro barramento onde a interface SATA seja reconhecida e acessada direto, sem necessidade do cabo. Em termos de espaço a idéia é excelente, o volume dos slots DIMM já existe, está lá sem fazer nada. Trocar um HD, mesmo que 2,5" por um pente de memória (sorry, Max) é uma excelente pedida.
Micreiros normais como nós ainda não estão prontos para o SSD no Desktop, o custo não compensa, mas ao mesmo tempo a tecnologia está avançando tão rápido que o próprio formato dos HDs perderá o sentido, quando esse custo chegar a um valor razoável.
Imagino uma placa PCI Express com uns 5 ou 10 slots desses, permitindo que você espete a quantidade de SSDs que quiser (ok, de 5 a 10) e tenha toda a capacidade de armazenamento que precise, afinal será impossível ocupar tanto espaço e... hummm Full HD 3D Pr0n? 78GB por episódio? OK, baixando...
A Viking disponibiliza o SATADIM em módulos de 50, 100 e 200GB. Não temos informação de preço.
Fonte: Gizmag