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Finalmente, células de combustível portáteis

Startup cria células de combústivel portáteis para uso doméstico. Seria a tão esperara revoluação energética móvel chegando?

14 anos atrás

A tecnologia não é nova. As naves Apollo já utilizavam células de combustível, oxidando hidrogênio e gerando eletricidade.

Ao contrário de baterias a célula de combustível não armazena energia, depende da reação de um oxidante, um combustível e um eletrólito. Na maioria dos casos o oxidante é oxigênio.

As células de combustível são muito mais eficientes, podem ser reabastecidas na hora, ao contrário das longas horas de recarga das baterias. Também são menos danosas ao ambiente. No caso das que utilizam hidrogênio, o dejeto gerado por elas é... água.

Já foram criados vários protótipos de células de combustível para uso doméstico, mas a maioria utilizava Metanol, o que não é muito saudável, ou Hidrogênio gasoso, o que a História já ensinou ser perigoso mas pelo visto o pessoal de São Paulo ignorou, provavelmente querem ver o William Bonner dizendo  "Oh the Humanity!"

Agora uma startup chamada Horizon Fuel Cell colocou no mercado uma solução beeem mais resolvida:

O MiniPak vem com dois cartuchos com hidrogênio armazenado em uma espécie de esponja metálica, não-pressurizada, seca e não-tóxica, utilizando tecnologia de membrana de troca de prótons. Cada um dos cartuchos consegue gerar entre 1,5W e 2W continuamente, com saída 5V USB. O cartucho é descartável E recarregável (sim, faz sentido, não é venenoso, pode jogar fora) e gera o equivalente à energia de mil pilhas alcalinas. Dá para você se perder na Ilha de Lost por meses sem se preocupar com escotilha nenhuma, e mesmo assim manter seu MP3 Player recarregado.

Inicialmente o kit está sendo vendido a US$ 100,00, mas estima-se que com produção em escala baixe para US$ 30,00 e cartuchos extras fiquem no mesmo preço que pilhas recarregáveis. Criem um meio prático de recarregar esses cartuchos em casa, espetem em um laptop e aí teremos a tão sonhada revolução energética mobile.

Fonte: GizMag.

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