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Vuvuzelas à parte, a Copa do Mundo faz barulho na Internet

A Copa do Mundo não afeta mais só os jornais impressos, a TV e o rádio. A Internet sente o peso, que é o maior já visto até hoje na web.

14 anos atrás

Gostando ou odiando, não há como simplesmente fechar os olhos para o que acontece na maioria dos lugares com a chegada do dito maior evento esportivo do mundo. E um desses lugares é a Internet.

É um movimento explosivo, com pessoas ansiosas por notícias das mais diversas que envolvam o planeta bola. Com o acesso à Internet cada vez maior no mundo todo e consequentemente mais conteúdo compartilhado, era de se esperar um crescimento nessa busca de conteúdo. Para acompanhar o tamanho desse movimento, é possível acessar o medidor de tráfego de notícias do Akamai, a maior rede de distribuição de conteúdo do mundo.

Tráfego no dia do jogo de estreia da Copa do Mundo.

Tráfego no dia do jogo de estreia da Copa do Mundo.

Certo, é só uma amostra (grande até, já que segundo eles mesmos cerca de 20% de todo o tráfego da web passa por lá), mas já dá pra ter uma bela ideia do que acontece nos dias de Copa. No dia de estreia, houve um pico de cerca de 12 milhões de visitantes por minuto que passavam indiretamente nos servidores da empresa, sendo o recorde desde que a contagem começou a ser feita, em 2005.

Só pra situar há no site também outros picos históricos, como a vitória de Barack Obama em novembro de 2008, com um total de 8,5 milhões de visitantes a cada minuto e, curiosamente logo abaixo, a eliminação dos EUA por Gana na Copa do Mundo anterior, que gerou um acesso de pouco mais de 7 milhões visitantes/minuto.

Há atualizações no site sobre o tráfego a cada 5 minutos, e é interessante ver que ontem mesmo já houve um pico de 10 milhões de usuários por minuto gastando os “resistentes” servidores da empresa.

Tags mais usadas no Twitter na hora do gol da Itália sobre o Paraguai.

Tags mais usadas no Twitter na hora do gol da Itália sobre o Paraguai.

Falando no assunto, se você considerar o Twitter ainda não infectado tomado pelos brasileiros, dá pra ver de uma forma visualmente agradável como a rede social é afetada pelos jogos. Não chega perto da amostragem do Akamai, mas ainda assim é interessante. Num replay interativo criado pelo jornal britânico The Guardian, todas as hashtags do Twitter (aqueles tópicos antecedidos por um “#”) usadas na hora do jogo são armazenadas e, quando ele acaba, dá pra acompanhar a reação da rede social em fast forward, com “explosões” de termos mais tweetados (e o CALA BOCA GALVAO ficou de fora, rá).

Isso tudo nem leva em conta todo o resto gigantesco que é o tráfego que a Copa do Mundo gera com vídeos (gravados ou em live streaming) e imagens. Pense em cada uma dessas pessoas em busca de informações sobre o evento tocando uma vuvuzela aí na sua rua e você sentirá na pele o peso que os pobres servidores, totalmente desinteressados nos 64 jogos, têm que aguentar.

[via ZDNet]

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