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Ballmer quer vender 30 milhões de celulares WP7 até final de 2011. Dorgas?

14 anos atrás

A rigor a afirmação é ousada, exagerada e viajante, afinal com toda sua proverbial arrogância Steve Jobs só prometeu vender 10 milhões de iPhones no 1o ano. Mas foi o que Steve Ballmer disse no Microsoft Remix. Claro, para os geeks chatos só iPhone vende, mas no Mundo Real em 2008 foram vendidos 20 milhões de celulares Windows Mobile. Em 2010 no primeiro trimestre já foram 3,7 milhões, sendo que o Windows Mobile 6.5 é chato, feio, bobo, ultrapassado e tão corporativo (no mau sentido) que faz um Blackberry parecer, bem, um Microsoft Kin.

OK, o simples fato de usar algo da Microsoft como exemplo de cool para criticar um produto mais antigo da empresa já mostra que as coisas estão mudando. A recepção do Windows Phone ao menos no preview foi muito boa, os desenvolvedores estão animados e os fabricantes preparam muita coisa boa para o final do ano.

O Android mostrou que é possível começar sem uma grande biblioteca de aplicações, o Google mostrou que serviços integrados funcionam e a Apple mostrou que uma estrutura rígida de controle de qualidade e distribuição dos softwares evita muita frustração por parte dos consumidores, gera uma plataforma mais estável e melhor experiência de uso.

Juntando tudo isso com um conceito novo de transformar o celular em Terminal Social Pessoal, uma arquitetura Tegra 2 e a plataforma Zune, e temos um Mach 5. Ou pelo menos um console que vai tirar o sono da Sony e da Nintendo. Twin Blades no Windows Phone 7 que o diga:

Vai dar certo? Não sei. Os números (ainda) impressionantes do Windows Mobile só existem por causa do mercado corporativo, que está sendo totalmente alienado do WP7. Eu os tiraria da equação. Nas próximas semanas a Apple anunciará o iPhone HD, ou seja lá o que tenham esquecido em bares por aí, mas não se espera nada revolucionário. O Hardware já se tornou commoditie, por enquanto não há mais o que inventar. Mais armazenamento, mais memória, mais megapixels (onde já vi essa corrida antes?). Nada disso é motivo para mudar de aparelho.

Já uma experiência radicalmente diferente do iPhone (e consequentemente do Android)? Pode ser. Que venha o WP7.

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