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Coreia do Norte tem sua distro Linux

Incomodado com a má influência ocidental nos computadores de seu povo, Kim Jong-Il, ditador da Coreia do Norte, resolveu investir no desenvolvimento de software. Depois de algum trabalho forçado de seus comandados, veio à luz o Red Star Linux, a distribuição oficial do governo norte-coreano. Um russo que estuda numa universidade

14 anos atrás

Incomodado com a má influência ocidental nos computadores de seu povo, Kim Jong-Il, ditador da Coreia do Norte, resolveu investir no desenvolvimento de software. Depois de algum trabalho forçado de seus comandados, veio à luz o Red Star Linux, a distribuição oficial do governo norte-coreano.

Um russo que estuda numa universidade de lá adquiriu o programa, pela bagatela de US$ 5,00, e publicou uma análise do mesmo na Internet. O NetworkWorld interpretou o relato do rapaz, e notamos que não há muitas surpresas.

De diferente, apenas o calendário baseado no norte coreano, no qual estamos no ano 99, e o fato do único idioma disponível ser o… coreano. Michail, o russo que testou o sistema, disse que o mesmo leva cerca de 15 minutos para ser instalado, e os requisitos mínimos para uma máquina poder rodá-lo são processador Pentium III 800 MHz, 256 MB de memória e 3 GB de espaço em disco. Econômico, hãn?

O Red Star utiliza o ambiente gráfico KDE, com um tema que lembra vagamente o Windows XP. Traz uma versão modificada do Firefox, chamada My Country, que permite aos usuários acessarem a rede fechada norte-coreana, chamada My Country BBS. De resto, editor de textos, cliente de e-mail, antivírus (WTF!?), players de áudio e vídeo e muitos joguinhos.

Confira algumas imagens (clique para ampliá-las):

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