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Como se fosse Alzheimer para seu computador

14 anos atrás

Existem idéias boas e idéias ruins. A miniaturização é uma idéia em geral boa, embora esbarre em alguns problemas, como gente que quer um telefone minúsculo de tela grande, sem se dar ao trabalho de explicar como isso é possível. São aliás os mesmos que desconhecem conceitos de geometria e querem telas widescreen exibindo conteúdo feito para telas quadradas, sem perda de imagem NEM distorção.

Em alguns casos o "menos é mais" deixa de ser desejável, ao menos para quem pensa de um modo prático. Vide o micro-mini-pendrive abaixo. Vem em capacidades de 8 a 64GB, e tem altíssimo potencial de perdibilidade.

Dizem que é uma ferramenta de backup mas a lógica de manter um dispositivo de armazenamento minúsculo o tempo todo ligado ao computador me escapa. Se o notebook por perdido/roubado o backup vai junto.

Aí mesmo que tiremos o pendrive quando desligamos o computador, caímos no problema: Você tem uma quantidade imensa de informação em um objeto que parece gritar (baixinho) "me perca, me perca". 

Minha experiência ensinou que os melhores pendrives são os com corrente para pescoço, mesmo na mesa chamam a atenção e não se perdem nas inexploradas remotas regiões de sua mochila.

No caso de netbooks, se há conectividade, sugiro backups remotos. Se não há, alguma coisa que se torne incômoda o bastante durante o transporte do computador que faça com que você se adestre a removê-la e guardar em outro lugar. De preferência (de novo) no pescoço.

A menos que você queira realmente acordar e descobrir que deixou 64GB em um cinzeiro de hotel.

Fonte: Crunchgear

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