Carlos Cardoso 6 anos atrás
Uma das imagens mais injustas que acompanha os carros elétricos é que são fracos e lentos, carrinhos de golfe glorificados. Isso vem do fato de historicamente só ecochatos produzirem e comprarem esses carros, mas nada está mais distante da realidade.
Motores “de verdade” são ótimos e fazem barulhos lindos, mas o torque não é linear. Ou seja: eles têm dificuldade em transformar força linear em força giratória dependendo do regime de rotações.
Já um motor elétrico, como toda criança retardada que cismei de subir na enceradeira e ligar descobre, tem torque instantâneo.
Assim que a energia começa a fluir o motor está funcionando com 100% de potência (se houver energia suficiente, claro). A aceleração depende da eficiência mecânica do resto do sistema e da inércia do carro em si. Por isso quando é projetado pra isso um carro elétrico pode ser um foguete, como Richard Hammond descobriu.
Um efeito colateral disso é que um carro elétrico é MUITO forte. Mais até do que o especificado. Um Tesla X por exemplo é certificado para rebocar 2,3 toneladas, mas a margem é imensa, como podemos ver no vídeo abaixo.
Um sujeito foi ajudar um irmão caminhoneiro Shell em dificuldades, nas piores condições possíveis: neve e numa ladeira. Resultado? Veja.
Aqui um outro Tesla X num cabo de guerra com um Toyota Land Cruiser.
Imagina que beleza deve ser um bicho desses pra fazer baliza em ladeira, se bem que é desnecessário. É um Tesla, você manda ele estacionar e o carro que se vire.