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Intel versus Dislexia

14 anos atrás

Dislexia é uma doença que costuma ser cruel, especialmente, com as crianças em idade de alfabetização. Por terem dificuldade em aprender a ler e escrever, são taxados de “burros” e “ineptos” por pais e, frequentemente, professores. Nos Estados Unidos, pesquisas apontam que cerca de 20% da população como sendo disléxica.

Como em uma novela das seis, o que poderia ser uma história triste e de final mais triste ainda, transformou-se em um produto da divisão “Digital Health” da Intel.

O início: uma criança com dislexia, não conseguindo ler os livros escolares, passa as noites ouvindo-os da boca da mãe, paciente e sonolenta.

O meio: o jovem, agora na faculdade, tem uma idéia enquanto envia para a mãe (via fax) os documentos da faculdade e escuta pacientemente até o fim da leitura. Por que não existe um dispositivo que leia tudo isso para mim?

O fim: Ben Foss, hoje diretor de uma divisão (a tal “Digital Health”) da Intel, lança o “Intel Reader”: um dispositivo do tamanho de um livro, que tira fotos (tem uma câmera de 5MP) de páginas e as lê para o usuário. Simples assim. Tem um processador Atom, Moblin Linux e pode armazenar até 600 fotos de páginas (ou 500 mil páginas de texto convertido). Há detalhes que o diferenciam, claro: suporte a formatos de voz como Daisy, NISO e NIMAS, suporte completo a menus baseados, unicamente, em voz e aumento controlado do tamanho das fontes.

intel_reader

Ótima idéia, não?! A ARM deve estar pensando no motivo de não ter projetado algo assim antes… afinal, não é todo dia que se pode vender um produto de nicho por US$ 1.499,00.

[via EETimes]

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