Dori Prata 7 anos atrás
Há algum tempo eu venho reclamando da maneira como a Valve tem tratado a criação de jogos. De uma das desenvolvedoras mais respeitadas do planeta, a empresa de Gabe Newell tornou-se apenas uma revendedora, além de aproveitar o sucesso que as microtransações tem feito em títulos como Dota 2, Team Fortress 2 e Counter-Strike: Global Offensive. Ainda assim, sempre mantive a esperança de que cedo ou tarde eles anunciariam um novo jogo de grande porte, mas infelizmente não será dessa vez.
Através de uma teaser que não mostra muita coisa e de uma conta no Twitter, a Valve anunciou estar trabalhando no Artifact: The Dota Card Game, um spin-off para o seu MOBA e que como o próprio nome deixa claro, se trata de mais um jogo de cartas que tentará buscar seu espaço num mercado bastante saturado.
Com previsão de lançamento para algum dia de 2018, a ideia claramente será explorar os personagens de um jogo extremamente popular como o Dota 2, recorrendo a um estilo que conquistou muitos admiradores graças a sucessos como o Hearthstone, The Elder Scrolls: Legends e Gwent — que não coincidentemente foram baseados em outras franquias.
Apesar da falta de informações oficiais, o que sabemos é que o Artifact: The Dota Card Game terá seu desenvolvimento liderado por Brad Muir, um ex-funcionário da Double Fine que em seu currículo tem títulos como Massive Chalice, Psychonauts e Iron Brigade. Além disso, o novo jogo deverá aproveitar vários elementos do Dota 2, como por exemplo a utilização de três faixas.
Como nunca me interessei pelo Dota 2 e os jogos de cartas não me chamam a atenção, acho que eu não conseguiria explicar o quão desinteressado estou por este Artifact: The Dota Card Game. Aliás, na verdade ele só serviu para me deixar ainda mais indignado com a política atual da Valve, me fazendo lamentar a sensação de que está ficando cada vez mais fraca a possibilidade de um dia vermos a empresa funcionando como era antigamente. Lamentável!