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Meizu Pro 7 e Pro 7 Plus, os smartphones com uma segunda tela na parte traseira

Meizu apresenta seus novos tops de linha: Pro 7 e Pro 7 Plus trazem como principal recurso uma tela secundária na parte traseira, para a exibição de notificações.

7 anos atrás

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O mercado de smartphones vive um dilema: os dispositivos de ponta são muito parecidos entre si, com poder de processamento próximo e recursos basicamente iguais. Restam aos fabricantes inovarem em outras coisas além de potência, quantidade de RAM e resolução de tela e algumas empresas têm sido um tanto criativas.

A LG por exemplo tentou emplacar o recurso de tela dupla com o V10 e o V20, só que ambos não deslancharam e a promessa é mudar tudo no V30, fazendo com que ele fique mais parecido com o G6 inclusive disponibilizando-o globalmente. Já a chinesa Meizu achou interessante a ideia da sul-coreana, mas para seus novos Pro 7 e Pro 7 Plus preferiu posicionar a segunda tela na parte traseira.

A nova linha de smrtphones de ponta da Meizu conta com o design da Frog, uma renomada companhia de design que em outros tempos foi a queridinha de Steve Jobs: ela foi a responsável pelo design do Apple IIc e de alguns produtos da NeXT Computer, como o NeXTCube. Voltando à linha Pro 7, os novos dispositivos possuem um acabamento de primeira e claro, a primeira coisa que salta aos olhos é a tela AMOLED de 1,9 polegada com resolução de 240 × 536 pixels (307 ppi) na parte de trás, junto ao conjunto duplo de câmeras.

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A ideia aqui é oferecer um recurso similar ao do “Always On” presente em boa parte dos smartphones hoje, mas ao invés de reservar tal funcionalidade ao display principal a Meizu jogou uma série de notificações para a tela secundária. Ela se ativa assim que você vira o smartphone e cumpre a função de área de notificações, com informes sobre hora e clima, notificações de chamadas e mensagens, exibição do player de música e também é útil como um espelho para selfies utilizando o conjunto principal, ao invés da câmera frontal.

Pode parecer bobo, mas nem todo mundo gosta de tirar fotos pessoais com a câmera selfie e faz malabarismo para utilizar a principal, e ter um display mostrando o que a câmera capta pode ser muito útil nessas situações.

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Por dentro ambos os modelos virão equipados com SoCs Helio da MediaTek: o mais básico Pro 7 ficará com o P25, um octa-core Cortex-A53 com quatro núcleos de 2,5 GHz, quatro Cortex-A53 de 1,4 GHz e GPU Mali e que ainda é fabricado no processo de litografia de 16 nanômetros; já o top Pro 7 Plus será agraciado com o novo X30, um deca-core de 10 nanômetros com clock de 2,6 GHz e GPU PowerVR 7XTP-MT4. Diz a fabricante que sua performance é similar ao ao Snapdragon 835, mas ainda é cedo para dizer.

As outras grandes diferenças entre os modelos são a memória RAM (4 GB no Pro 7 e 6 GB no Pro 7 Plus), a bateria (3.000 e 3.500 mAh respectivamente) e o tamanho da tela: embora ambas Super AMOLED e protegidas pelo vidro Gorilla Glass 5 da Corning, o Pro 7 conta com um display de 5,2 polegadas e resolução Full HD (424 ppi) e o Pro 7 Plus com uma de 5,7″ Quad HD (515 ppi). De resto tudo igual:

  • 64 ou 128 GB de armazenamento interno não expansível;
  • conjunto principal duplo de câmeras com 12 megapixels e abertura f/2,0; sensor de 1/2,9″ e pixels de 1,25 µm; autofoco com detecção de fase, Flash Dual-Tone, HDR e capacidade de filmar em 4K a 30 fps;
  • câmera selfie de 16 MP com abertura f/2,0;
  • 4G/LTE Dual-SIM, Bluetooth 4.2, BLE, NFC, A-GPS, GLONASS, BDS;
  • sensor biométrico embutido no botão Home;
  • conector USB-Type C;
  • Android 7.0 Nougat.

Tech Messenger — Meizu Pro 7 commercial video

Vamos aos preços: o Meizu Pro 7 de 64 GB será oferecido pelo equivalente a US$ 430 e o com 128 GB por aproximadamente US$ 500; já o Pro 7 Plus custará respectivamente US$ 530 e US$ 600, lembrando que eles a princípio só serão vendidos na China a partir do dia 05 de agosto. Nada que importadores não resolvam.

Fonte: Meizu (em chinês).

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