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Relembrando: Guardian Heroes

Lá em 1996, época em que os beat 'em up ainda faziam um considerável sucesso, uma competente empresa japonesa chamada Treasure decidiu apostar algumas de suas fichas no promissor console da Sega, o Saturn. Idealizado por Tetsuhiko Kikuchi (Gunstar Heroes e Ikaruga), nascia um dos melhores jogos do

14 anos e meio atrás

Lá em 1996, época em que os beat 'em up ainda faziam um considerável sucesso, uma competente empresa japonesa chamada Treasure decidiu apostar algumas de suas fichas no promissor console da Sega, o Saturn. Idealizado por Tetsuhiko Kikuchi (Gunstar Heroes e Ikaruga), nascia um dos melhores jogos do console e que poucos tiveram a oportunidade de jogar, o ótimo Guardian Heroes.

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Tentando trazer um pouco de variedade ao gênero, GH adicionava elementos de RPG às brigas de rua e conforme íamos avançando, era possível evoluir atributos como força, inteligência, agilidade, sorte e vitalidade. Também era possível escolhermos o caminho a ser seguido (mais de 50), o que aumentava muito a vida útil do game e permitia que enfrentássemos chefes de fase diferentes e mudássemos o final. O game ainda contava com um modo versus onde até 6 pessoas poderiam se enfrentar ao mesmo tempo e escolher entre 45 personagens diferentes (incluindo alguns chefes).

O enredo falava sobre a criação do universo por parte de um ser superior que pretendia utilizar o local como um enorme campo de batalha de onde tiraria os melhores combatentes para serem seus soldados pessoais. Após uma guerra travada entre o Espírito da Terra e o do Céu, um antigo mago chamado Kanom, ordenou que todas as espadas fossem destruídas, porém um delas restou e acabou na mão de um grupo de heróis. Pode não parecer, mas tudo isso acontece antes do jogo começar e expliquei muito resumidamente. Ao contrário do que acontecia com a maioria dos jogos do estilo, Guardian Heroes possuía uma ótima história.

O Saturn ficou muito conhecido por conseguir gerar gráficos 2D muito bonitos e na mão de uma produtora como a Treasure, o resultado não podia ser outro se não espetacular. O jogo possuíam uma grande variedade de inimigos, sprites grandes e cenários bastante coloridos e detalhados. Os efeitos visuais proporcionados pelas magias eram lindos e conseguia mostrar do que o console era capaz.

Em 2004 o game recebeu uma sequência, dessa vez lançada para o Game Boy Advance, mas que nem de longe possuía a qualidade vista no primeiro jogo. É uma pena também não aparecer nenhuma empresa disposta a adaptar o game para as redes online dos consoles atuais e se tem um título que merece ser relançado através da Live/PSN/Virtual Console, sem dúvida é o Guardian Heroes. Mas se você não quiser esperar, pode tentar achar uma cópia da versão original, mas se prepare para gastar algo entre 50 e 90 dólares 🙁

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