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Conversamos com Caroline Chan, gerente geral de 5G da Intel

Conversamos com Caroline Chan, responsável pela divisão de 5G da Intel sobre os desafios desta nova grande aposta para a empresa: “se o 5G for feito da forma certa, vai abrir novas oportunidades de negócio”.

7 anos atrás

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Conversei na semana passada com Caroline Chan, VP do Data Center Group e gerente geral da divisão de infraestrutura 5G da Intel, que esteve aqui para o evento 5G Latin America, no Rio de Janeiro. Desde 2009 na empresa, Caroline já trabalhava com redes 3G e 4G na Nortel Networks, e hoje é a responsável por transformar o 5G em uma nova plataforma para a Intel.

Caroline conta que a Intel é uma empresa que cuida de todos os lados da operação, que está investindo muito em 5G, e que busca fechar parcerias com consumidores e parceiros no mundo todo, incluindo o Brasil. Nas suas palavras: “Com o 5G, a rede pode se tornar mais flexível, mais parecida com a nuvem. Se o 5G for feito da forma certa, vai abrir novas oportunidades de negócio”.

Perguntei a ela também sobre os desafios para a implementação da infraestrutura do 5G, e quando finalmente teremos a conectividade 5G disponível. Caroline acredita que o importante no momento são as discussões sobre os diferentes tipos de frequências. “Isso vai criar novas oportunidades, e nem tudo precisa ser bancado pelo governo, as empresas podem participar deste processo”, explica. Ela acredita que o 5G estará entre nós até 2020.

Também conversamos sobre a segurança de carros autônomos, em situações no qual o carro precise tomar uma decisão na hora, sem depender do 5G. Caroline me contou que para isto sua divisão na Intel está trabalhando há cinco anos com Multiple Edge Computing (MEC), assim os carros poderão tomar a decisão na hora, sem depender da conectividade.

Entre vários exemplos de indústrias que podem se beneficiar do 5G, estão a do entretenimento. Caroline falou sobre a tecnologia de retransmitir conteúdo, testada pela Intel em uma partida amistosa no estádio de Wembley, em Londres: “O 5G é realmente end to end, e com o network slicing, temos a capacidade de dividir e entregar o que é necessário para aquela atividade, sem consumir muito da rede. No futuro, poderemos levar isto muito além”, conta.

Quis saber dela o que o 5G significa para o futuro da Intel: “estamos investindo muito em 5G, e nosso objetivo é criar uma plataforma de referência. Não precisamos encontrar uma killer app para o 5G, em vez disto, queremos uma plataforma aberta na qual as pessoas possam trabalhar, depois virão as aplicações”.

A Intel anunciou recentemente a criação da 5G Innovators Initiative (5GI2), em uma parceria com a Honeywell, a GE e a Universidade da Califórnia em Berkeley. Leia este post da Caroline Chan no blog Social Hub da Intel e clique aqui para visitar o site de 5G da empresa.

 

 

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