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Manual de Twitter do Governo do Reino Unido

15 anos atrás

O Twitter, a cada dia que passa e nova informação que aparece, mostra-se cada vez menos hype e mais útil. Muita gente apostava que ele seria o Second Life 2.0, uma alusão ao (fracassado) mundo virtual da Linden Lab, que pereceu por falta de usuários. Com o Twitter o efeito é inverso, a quantidade de usuários aumenta constantemente, e esse aumento não é restrito a pessoas comuns, como eu e você; grande figurões, de artistas a técnicos de futebol, passando por pilotos de F1 e, finalmente, grandes empresas e órgãos governamentais.

O grande ponto do Twitter for business, o que atrai empresas e órgãos governamentais para a ferramenta, é a proximidade com o consumidor/cliente/contribuinte. A relação, via replies e direct messages, é instantânea e bastante natural. O ato de seguir e ser seguido, excluindo-se os trocadilhos infames que a denominação invariavelmente gera, põe todos em pé de igualdade, aumenta o carisma da empresa, e no fim todos ficam felizes (ou não).

Só que o Twitter é, como dizem por aí, uma “faca de dois legumes”. Se por um lado aproxima as pessoas de organizações e instituições, o que traz benefícios a todos os envolvidos, por outro pode ser o estopim de escândalos, coisas que “pegam mal” para a pessoa, física ou jurídica, representada no perfil em questão. Para evitar esse tipo de abuso, uma prática vem sendo adotada por grandes conglomerados: a redação de “manuais do Twitter”.

Pode parecer trivial, mas inagine-se twittando em nome do Governo do Reino Unido. Uma informação errada/falsa, um deslize qualquer, e um caos diplomático, ou um embaraço gigantesco é causado. E tudo em até 140 caracteres. Para evitar esse tipo de problema, bem como orientar os “twitteiros” sobre boas práticas e ferramentas auxiliares ao uso do Twitter, o Governo do Reino Unido convocou Neil Williams para redigir o tal artigo. De 20 páginas. Ou, em termos mais familiares aos que usam o Twitter, 36215 caracteres.

Da burocracia para se abrir um perfil oficial sob a alcunha do Reino Unido, até como utilizar o bit.ly, o material, apesar de inusitado, é bom. Ele explica tudo que um aspirante a “twitteiro” (sugestão melhor para denominar quem usa o Twitter, pls?) precisa saber, num linguajar bem coloquial e direto. Está em inglês, e possui muitas partes óbvias para quem já usa a rede social. Se você manja o idioma do Tio Sam, e (ainda) não usa o Twitter, mas tem interesse, a leitura é recomendada:

Fonte: Mashable.

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