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Huawei quer o lugar da Apple de 2ª maior fabricante de smartphones até 2018

CEO da Huawei diz que empresa pretende se tornar a 2ª maior fabricante de smartphones do mundo até 2018, ficando à frente da Apple e atrás apenas da Samsung.

7 anos atrás

huawei

Embora o lucro do mercado de smartphones esteja hoje somente nas mãos da Apple e da Samsung (com a maçã abocanhando 75% do bolo sozinha e a Samsung 31%; os 6% excedentes respondem pelo prejuízo das demais), em distribuição de dispositivos a história é bem diferente. No último trimestre a Strategic Analytics fez um levantamento e concluiu que de todos os aparelhos enviados às lojas (não necessariamente vendidos, veja bem), 88% deles eram Androids. No entanto, como existem inúmeros fabricantes a distribuição do mercado é um pouquinho mais equilibrada.

Digo isso porque os suspeitos de sempre lideram a lista: a Samsung responde por 20,1% dos envios de smartphones em todo o globo, com 75,3 milhões de aparelhos. Em seguida, mas bem atrás vem a Apple com 12%, ou 45,5 milhões de iGadgets.

A terceira colocada é sem muita surpresa uma companhia chinesa, a Huawei. Embora não tão queridinha quanto a Xiaomi (por conta de seus Mi fãs) a empresa conquistou seu espaço entregando aparelhos Android confiáveis e muito competentes, o que lhe conferiu o terceiro lugar no pódio no período com 9% do mercado, ou 33,6 milhões de dispositivos Android.

Só que Richard Yu, CEO da divisão mobile da Huawei não está contente em ser o terceiro maior.

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Mate 9: o foblet top de linha recém-lançado pela Huawei

Durante o evento de lançamento do novo foblet Mate 9 em Munique nesta semana, o executivo foi bem claro quanto aos planos da Huawei para os próximos dois anos: posicionar a companhia como a segunda maior fabricante de smartphones do planeta, passando à frente da Apple e muito provavelmente tendo em vista o lugar mais alto do pódio, embora seja muito mais difícil destronar a Samsung do que superar a maçã.

Yu diz que os planos para superar a Apple se focam em introduzir em seus dispositivos tecnologia disruptivas como RV, RA e Inteligência Artificial, o que convenceria os consumidores a preferirem seus aparelhos por oferecer inovações reais, e não um ou outro gimmick como Cupertino costuma introduzir ano após ano e vende como “mágico” e “revolucionário” (isso quando não copia os rivais na cara dura, se bem que o Android também foi um produto kibado do iOS quando Eric Schmidt ainda era ligado à Apple. No fim é ladrão que rouba ladrão, bem ao estilo do Jobs). Outro ponto em que os chineses irão se focar é em ganhar a confiança dos consumidores e mantê-la, sem pisar na bola (cofcofGalaxyNote7cofcof).

O Mate 9 será um dos primeiros produtos a puxar essa iniciativa: o foblet está chamando a atenção por suas características de ponta: ele é equipado com um Kirin 960, um SoC octa-core da chinesa Hisilicom com quatro núcleos Cortex -A73 de 2,4 GHz, quatro Cortex-A53 de 1,8 GHz e GPU Mali-G71 MP8, display IPS de 5,9 polegadas com resolução Full HD (373 ppi), 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento interno (expansível via Micro-SD até 256 GB), conjunto principal de câmeras duplo de 20 e 12 megapixels com abertura ƒ/2,2; estabilização óptica de imagem, zoom óptico de 2× com lentes Leica (novamente a parceria dando frutos), detecção de fase, autofoco laser, Flash LED duplo Dual Tone, HDR e que filma em 4K a 30 fps, câmera selfie de 8 MP, abertura ƒ/1,9 e que filma em 1080p, versões de chip único ou Dual-SIM (a versão com dois chips não possui slot dedicado para o Micro-SD, com este ocupando a vaga do segundo chip SIM, diferente do modelo com apenas um chip), Bluetooth 4.2, BLE, A-GPS, GLONASS, BDS, GALILEO, NFC, bateria de 4.000 mAh, conector USB-C e Android 7.0 Nougat.

https://www.youtube.com/watch?v=dX0BR_r8Es0

The HUAWEI Mate 9 - a new era in smartphones.

Incialmente ele será vendido na China pelo equivalente a US$ 769, mas se a intenção é mesmo de desbancar a Apple e ocupar o 2º lugar no mercado de smartphones é imperativo que a Huawei amplie seu alcance global, incluindo voltar ao território norte-americano. E claro, dar mais atenção ao Brasil porque no passado seus aparelhos comercializados aqui eram muito bons, e tinham preços bem convidativos.

Fonte: Reuters.

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