Carlos Cardoso 7 anos atrás
Manobrista é um dos maiores confortos incômodos do mundo moderno. Você entrega seu bem mais precioso, seu xodó nas mãos de um desconhecido. É como ir com a patroa numa festa misturando suingue e blind date, sem possibilidade de mudar de idéia.
Histórias de terror envolvendo manobristas são muitas, a mais recente é a de um tal Bob Wolin, que deixou seu Tesla S na mão do manobrista na Anthony's Steakhouse no Texas e quando pegou de volta reparou que algo tinha acontecido.
Vendo o gráfico de consumo de energia, ele tomou um susto:
O tiozinho falou que nunca chegou nem perto de consumo nesse nível, segundo o gráfico o cara pisou com tudo no acelerador por vários minutos, o que é bem irresponsável no meio de uma cidade. Lembre-se que um Tesla faz 240 km/h e de 0 a 100 em 2,5 s.
Mesmo com a televisão entrando na história, o jogo de empurra continua. O restaurante diz que não sabe de nada, que a culpa é da empresa que presta serviço de manobrista, a empresa não consegue nem entender o conceito de que o carro grava informações, mas “estamos apurando”, e vai ficar por isso mesmo.
Sem querer culpar a vítima, se o Pica-Pau tivesse comunicado à polícia e o tiozão tivesse usado o Modo Manobrista do Tesla isso não teria acontecido.
Vários carros de luxo tem esse recurso. No caso do Tesla o Modo Manobrista faz várias coisas:
Também recomendam câmeras de painel, afinal nunca se sabe quando o manobrista ou no caso o mecânico vai pegar seu Audi para dar uma volta e cheirar umas carreiras de cocaína.
Isso, claro, é paliativo até Elon Musk disponibilizar uma versão do MagnaVolt em seus carros:
Fonte: Electrek.