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O Ano do Bing vem aí?

15 anos atrás

A experiência da Microsoft em serviços de busca está longe de ser o sucesso absoluto que foi a campanha #forasarney no Twitter (ao menos segundo a Wikipedia). Na verdade podemos dizer que se dependesse de seu serviço de busca, a Microsoft estaria perdida. Haha.

Por outro lado a Microsoft não é brasileira mas também não desiste nunca, e como derrotar o Google é a ordem do dia (O Ano do Linux é só YEAR(NOW())+1, dá para esperar) continuam insistindo, quebrando a cara, aprendendo, melhorando. O resultado é o ainda assim inesperado crescimento do Bing, sua nova tentativa no reino dos Buscadores Que Não São Google.

O Bing é o que eu chamaria do Ubuntu dos buscadores. Tem personalidade, cara própria, é competente, e só não é mais usado por falta de hábito, mas substitui de forma decente, embora não 100% o concorrente.

Confesso, eu continuo usando o Google, principalmente por força do hábito, o que se torna até improdutivo, no caso de busca de imagens, onde o Bling é superior.

Talvez por isso o buscador da Microsoft, que em Abril teve média de 7,21% do marketshare em Junho subiu para 8,23%, com picos de 9,21%. Na última semana do mês a média era de 8,45%.

Três meses, quase 10% de marketshare? OK, o Bing não mudou a Internet como a conhecemos, da forma como o Opera Unite mudou (não mudou? Opera Unite, usa o Google, você descobre) mas parece que desta vez saíram do atoleiro, com uma base crescente de usuários, já logo dos curiosos que entraram para ver qual é e nunca mais voltaram.

Bem diferente da última tentativa, onde a Microsoft descobriu que nem pagando conseguiu gente para usar o Live Search.

Será que vem aí o Ano do Bing? Ou estará entre o Ano do Linux e o Ano do Hurd?

Fonte: Ars Technica

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