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Um breve vislumbre do futuro — Fragments, um jogo no HoloLens

Que tal um jogo com o HoloLens, mas um diferente dos Minecrafts e shooters que apareceram nos eventos? Dê uma olhada em Fragments, para fãs de Star Trek é um Dixon Hill Versão 0.1 Alpha. É o germe de algo revolucionário. Quem imaginou um NPC sentado no seu sofá?

7 anos e meio atrás

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A grande falha do Kinect foi ter sido lançado como o videogame do futuro, sem nenhum jogo no presente. Também não havia uma interface, um arcabouço, nada. A Microsoft jogou uma ferramenta revolucionária no meio de um monte de macacos tímidos, ninguém sequer encostou no Monolito. O Kinect acabou sendo um presente divino para cientistas e hackers, mas para o público original, Gamers, flopou.

A Microsoft aprende com seus erros e está determinada a não deixar isso acontecer com o HoloLens, inclusive deixou bem claro que ele não é uma ferramenta para games. Sim, será um dos usos mas o foco é produtividade, e todo o desenvolvimento está sendo feito com esse foco.

Só que, convenhamos, nós queremos jogos. A Microsoft mostrou um ou outro demo modesto, mas fora Minecraft nada realmente grande. Deixou a cargo das empresas, sem pressão de lançamento. Como resultado estão brincando com o HoloLens, experimentando e aprendendo e os resultados já estão aparecendo.

Um deles chamar-se-á Fragments: é um clássico jogo de detetive onde você resolve um mistério, interrogando suspeitos, examinando pistas, etc. Só que como é no HoloLens, não é um jogo de realidade virtual, é realidade aumentada.

Os desenvolvedores no começo pensaram em várias formas de integrar os personagens virtuais, até que perceberam que não precisavam de interface. As ferramentas de inteligência artificial eram inteligentes o suficiente para examinar o ambiente, então em vez de uma tela ou projetor, os personagens utilizam o próprio espaço, inclusive os móveis, pois ele é inteligente o bastante para saber o que é uma cadeira e sentar um personagem nela.

Veja:

Microsoft HoloLens: Case Study – Fragments

Note que é um aplicativo para um hardware que a rigor não foi lançado ainda, exceto para desenvolvedores. E já temos um formato de jogo que usa a sua casa, é imersão total. Não há motivo nenhum para a próxima Cortana não ser igual a do Halo.

Estamos vendo o nascer de um novo formato de entretenimento. É empolgante, é algo quase inédito nos dias de hoje.

Eu sei que a geração mimada está reclamando do campo de visão, da definição, contraste, framerate, e que a primeira versão do HoloLens, que ainda nem saiu não é tão realista quanto os Holodecks em Jornada nas Estrelas, que existiam no século XXIV.

Entendam: nenhum produto revolucionário nasce pronto. Não há sentido em reclamar de Henry Ford pelo primeiro carro de sua linha de montagem não ser um Tesla P100D. Produto melhorado a gente vê toda semana nos gizmodos da vida. Aqui é diferente.

Esse vídeo do Fragments no HoloLens não é o novo XBox. Esse vídeo é o equivalente ao L'arrivée d'un train à La Ciotat, de Auguste Lumière, exibido em 1895 para uma platéia maravilhada com aquela tecnologia que permitia exibir imagens em movimento.

Você escolhe: quer se maravilhar com o potencial daquela tecnologia nova ou ser o chato que reclamou que não tinha som e poxa, podia ser colorido?

Fonte Windows Central.

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