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Sony HX1 no Dpreview

15 anos atrás

Foi só comentar sobre a qualidade de imagem da Sony Cybershot DSC-HX1 no posto sobre o TIPA Awards que o Dpreview publicou um review completo sobre a câmera. Cabe lembrar, que o equipamento é a primeira ultrazoom da Sony a se utilizar um sensor CMOS de 1/2,4 polegadas e oferecer o modo de filmagem em alta definição. A troca do velho CCD por um CMOS acabou se mostrando uma tendência nessa categoria de câmera, o que poderia ser uma vantagem para o consumidor que teria equipamentos mais baratos e com menor consumo de energia, mas nem tudo são flores.

A meu ver, e no entendimento do Dpreview, a Sony HX1 seria uma substituta direta da Sony H50. As diferenças entre os dois equipamentos são determinadas logo na primeira página do teste. Em sua vantagem, a nova câmera possuí  o sensor CMOS de 9 megapixels de resolução máxima, a lente com distância focal de 28-560mm (conta a 31-435mm da Sony H50), filmagem em alta definição de 1440x1080 a 30 quadros por segundo (contra o 640x480 da H50), faz 10 fotos por segundo no modo contínuo (contra 1,6 da H50) e possuí saída HDMI para execução dos vídeos e fotos. Pequenas mudanças que fazem o equipamento alcançar um novo patamar dentro das compactas produzidas pela empresa.

Durante todo o teste, vimos o que o equipamento pode fazer e todas as suas vantagens tecnológicas, porém temos que prestar muita atenção no que nos diz a conclusão do teste. Existe uma longa lista de coisas positivas que foram encontradas no equipamento e uma lista pequena de coisas negativas. Entre os positivos encontramos todas as perfumarias tecnológicas que estamos acostumados com as câmeras da Sony além de uma menção a ótima qualidade dos vídeos gravados com som estéreo. Porém, são as coisas negativas que me assustam. Entre elas podemos citar a visível péssima qualidade do pixel do sensor; entre o ISO 800-3200 temos muito ruído, o que torna o uso das imagens bem limitado; o processamento interno da câmera para redução do ruído destrói detalhes das fotos a partir do ISO 400; o autofocus é deficiente em situações com pouca iluminação.

Para não sermos totalmente desonestos com o equipamento, cabe lembrar que todas as ultrazoons sofrem com situações com pouca iluminação e não possuem um bom desempenho acima do ISO 400. Mas, a questão do autofocus deficiente em situações com pouca iluminação é muito estranho. A única coisa que a Sony sempre teve de superior em seus equipamentos foi o sistema de foco noturno. Estranho que tenha errado dessa vez. Como é o primeiro equipamento a empregar novas tecnologias, claro que problemas podem ocorrer e nem tudo é perfeito, mas as câmeras apresentadas pela concorrência mostram desempenho bem melhor e cabe agora a Sony correr atrás do prejuízo.

Fonte: Dpreview

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