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África e Tecnologia: agora é o mineral de sangue

15 anos atrás

A África é um continente pinhado de países que não deram certo. São explorados desde as primeiras civilizações e a colonização europeia não ajudou em nada e ainda criou países com etnias inimigas há séculos.

De lá surgem produtos como o chocolate conflito e o diamante de sangue. O primeiro vem da indústria cacaueira na Costa do Marfim que usa crianças e financia a guerra civil. O outro, ficou famoso no filme O Senhor das Armas, e também financia a guerra como em Serra Leoa e Libéria. E agora o Congo entra na ilustre lista de países em pé de guerra financiado por recursos naturais.

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Os recursos minerais são usados por tropas rebeldes do congo, rebeldes tutsis ligados ao governo de Ruanda e refugiados armados hutus. Eles escravizam a população e usam os recursos para comprar coisas úteis como metralhadoras e lança-granadas. Tudo pelo social, naquele ** de mundo. É muito dinheiro, entre 144 e 218 milhões de dólares por mina, de acordo com o artigo.

Os minérios são importados por empresas e despachados para outros países bacanas como China, Índia, Malásia e Tailândia que se preocupam imensamente com direitos humanos e democracia. Também são países super preocupados com trabalho infantil. Depois de processados, são vendidos aos fabricantes de componentes eletrônicos e isso fez com que a indústria de tecnologia seja a maior financiadora da guerra civil no Congo.

O problema é saber a procedência. Como dizer se o estanho, cobre ou níquel veio de uma empresa idônea ou de um contrabandista escravizador?

Fonte: CNN – Fortune: The new blood diamonds?

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