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Sky Warrior - pilotos são obsoletos

15 anos atrás

O uso de UAVs - Aviões remotamente controlados tem se mostrado o maior sucesso da guerra no Iraque. Os custos dos aparelhos são menores, não há risco do piloto ser abatido ou capturado, é possível trabalhar do outro lado do mundo, em uma sala com ar condicionado, não há stress para afetar a tomada de decisões. Parece perfeito.

Mas não é. Ficando no ar por 12, 18 horas, um UAV típico, como um Predador executa missões em geral de reconhecimento que são muito chatas. Os pilotos trabalham em turnos, basicamente não fazendo nada, pois o aparelho é muito automatizado. A Força Aérea e o Exército precisam ordenar que seus pilotos sirvam nas unidades de UAVs, um piloto de verdade ODEIA brincar de videogame ao invés de estar lá fora, voando.

Assim os UAVs geram mais custo de pessoal, muita insatisfação e um piloto que custou dezenas de milhões de dólares para ser formado, se pedir dispensa é uma perda, tanto quanto se fosse abatido em combate.

Não mais. O Exército dos EUA colocou em ação o programa Warrior-Alfa, onde versões modernizadas dos UAVs, com altíssimo grau de atuação permitem que sargentos e cabos tomem conta do equipamento, executem missões e participem de combates, sem a presença de pilotos qualificados.

O equipamento é tão inteligente que decola e pousa sozinho. A Guerra do Videogame ganhou um modo "EASY".

Claro, agora os pilotos estão protestando, dizem que ficam extremamente desconfortáveis com a idéia de não-pilotos pilotando aeronaves de combate, mimimi, mimimi.

Entendo que tira completamente o glamour, mas se é mais barato, mais eficiente e mais seguro, é hora do Maverick pedir pra sair e deixar espaço pro pequeno Ender, mais que qualificado por anos de XBOX, para missões de combate remoto.

Fonte: The Register

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