Dori Prata 24/02/2015 às 8:30
No ano passado vimos muitos jogos serem marcados por lançamentos bastante conturbados, mas se um deles merece ser apontado como aquele que pior chegou ao mercado, acho que deveria ser o DriveClub.
Para quem optou por comprar o game, o sofrimento até não demorou muito (mentira, demorou sim!), com o título recebendo recursos fundamentais como partidas online e uma boa quantidade de conteúdo extra gratuito, porém, para os donos de um PlayStation 4 que esperavam jogar a versão que seria dada aos assinantes da PS Plus, bom, ela ainda não apareceu e de acordo com presidente da Sony Computer Entertainment Europe, poderá nunca aparecer.
Ao ser questionado sobre a situação do Driveclub: PS Plus Edition, Jim Ryan disse que eles ainda estão estudando a disponibilização do game, o que obrigou o entrevistador a ser mais incisivo e perguntar se ele garantia a versão, mas o executivo limitou-se a dizer que não poderia falar nada a respeito.
O estranho em toda essa história é que a versão “gratuita” foi um dos motivos que levou o jogo a ter seu lançamento adiado e sem que uma explicação exata tenha sido dada para os assinantes da PlayStation Plus terem ficado sem o título, a sensação é de que os consumidores foram enganados.
Há de se dizer que quando assinamos o serviço sabemos que os games que serão oferecidos são desconhecidos, mas isso não parece um argumento válido quando se trata de algo que foi prometido e quando alguém com um cargo tão importante diz que não pode garantir que eles cumprirão com sua palavra, não há como defender a atitude. Na pior das hipóteses, acho que a Sony deveria dar a versão normal do DriveClub para quem for assinante da Plus.
Pelo menos a entrevista teve algum lado positivo, quando Jim Ryan disse que a Sony está incomodada com o lançamento de jogos que precisam de enormes atualizações já no dia do lançamento e embora ele não possa afirmar que os títulos desenvolvidos por outras empresas abandonem tal prática, o que é justo, afirmou que pretendem diminuir isso naqueles produzidos internamente, indicando que a empresa teria aprendido com seus erros. Veremos.
Fonte: Metro.