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Belezura de ideia do dia: vamos sair imprimindo gente por aí

Que tal enviarmos nosso DNA para outro planeta, usarmos uma impressora 3D, montarmos humanos e colonizarmos a galáxia? Sim, essa ideia é plausível para os engenheiros da NASA.

10 anos atrás

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Vamos colonizar Marte?

Esta ideia é louca demais pra não escrever nada sobre ela: IMPRIMIR HUMANOS EM OUTROS PLANETAS.

Sim, sua cabeça está doendo de tantas questões que apareceram. A minha também, mas vamos tentar entender as implicações dessa loucura toda e você pode se divertir contando quantas vezes tem que segurar a gargalhada, 'bora.

Nós sempre tivemos medo da extinção da nossa espécie. Uma maneira simples seria a colonização de outros planetas para nos perpetuarmos. O problema é que não temos nenhuma ideia satisfatória de como viajar em segurança para nossa vizinhança cósmica. Até mesmo para o nosso vizinho, Marte.

Basicamente, o que o Adam Steltzner, engenheiro-chefe na missão Curiosity da NASA diz, é que eles querem colocar um pedacinho do nosso genoma em várias bactérias resistentes, enviar pra algum planeta por aí (quem sabe um parecido com o nosso?) e remontar os humanos. Essa ideia começou quando se dizia que iriam usar bactérias para modificar a atmosfera de Marte, então, por que não usar para enviar DNA humano, não é mesmo?

É como uma espécie de iPod que você envia para outro planeta. E as bactérias podem armazenar muitas informações.” Essa foi a ótima analogia do biólogo de Harvard, Gary Ruvkun.

Ok, até aí tudo bem, é possível codificar segmentos de DNA humano em bactérias e elas sobreviveriam a viagem a outros planetas. Mas, como faz pra remontar?

IMPRESSORAS 3D. Simples, lógico, óbvio. Além das bactérias, enviamos também um robô que seja capaz de pegar essas informações e montar uma pessoa (uhuuul). Depois disso eles vão crescer, procriar, construir impérios, nações, criar o Twitter e fazer mimimi. E viva a humanidade!

Não somos engenheiros da NASA, mas podemos ver alguns problemas nessa ideia. Acho que ainda falta uma explicação de como, de fato, eles vão “dar vida” a um amontoado de células montadas.

Nós já fizemos rins humanos com impressoras 3D!

Mesmo os órgãos que nós já fizemos são extremamente complexos. Eles ainda não são funcionais e precisam de meses em incubadoras com nutrientes para que algumas funções se ativem. Algumas. A maior dificuldade, ainda, é obter uma circulação sanguínea eficaz.

Isso sem falar nas condições desses novos planetas: como as pessoas-impressas vão sobreviver, por exemplo? Faz, larga eles lá e que se virem. Bem típico dos humanos mesmo.

Aliás, mesmo que os planos para essa colonização não sejam para amanhã, ainda é uma ideia bastante esdrúxula, não? Bactérias, robôs, impressora, células da matéria-prima, nutrientes, incubadores… Que belo laboratório teremos que levar para outro planeta.

Talvez seja mais fácil mandar as bactérias e esperar alguns bilhões de anos para que a evolução dê seu jeito. Será que foi assim que chegamos aqui? Tudo bem, melhor parar por aqui, mais um parágrafo e vou citar aquele que não deve ser mencionado e o Silmar vai ficar bravo comigo.

Fonte: PopSci.

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