Carlos Cardoso 10 anos atrás
No Brasil elas só foram populares em postos telefônicos, mas nos países onde o clima permitia que você se trancasse em um cubículo sem ar-condicionado, na rua, as cabines telefônicas foram uma visão constante até o final dos Anos 70. Com a evolução da tecnologia ficou viável ouvir um telefone no meio da rua, sem precisar se isolar. As cabines deram lugar aos “orelhões”.
Com os celulares popularizados, telefones públicos são mais e mais raros, mas isso gerou outro problema: as pessoas insistem em falar o tempo todo com todo mundo, e um ônibus pode se tornar uma experiência infernal. Em escritórios então, é pior. As pessoas usam a linha fixa para economizar créditos E atendem a porcaria do celular. Direto. E ninguém, NINGUÉM quer ouvir os detalhes de sua consulta com o proctologista.
Isso é um caminho sem volta. As pessoas estão falando cada vez mais, e não dá para ir pra escada de incêndio toda hora que for atender um telefonema pessoal. A solução?
Veio de uma empresa da Finlândia, chamada Framery. Eles criaram uma linha de… cabines telefônicas sem telefone.
As cabines vêm em vários modelos, há até uma ridícula mini-sala de reunião isolada, digna de Agente 86. Há modelos sem assento, para uma conversa rapidinha, e todos têm portas transparentes, para ninguém se animar a entrar no Mile-High Club voando rasante.
Você pode entrar, fazer seu telefonema com privacidade, sem abandonar o local de trabalho.
É esquisito? Com certeza, mas se você chegasse pro Don Draper ou qualquer outro executivo nos Anos 60 e dissesse que em 50 anos não só seria proibido fumar nas empresas, como várias teriam salas especiais chamadas “fumódromos”, ele riria na sua cara. Os tempos mudam.
Fonte: NR.