Meio Bit » Arquivo » Ciência » Braço protético dá uma nova esperança para amputados

Braço protético dá uma nova esperança para amputados

Braço protético controlado pela mente recebe a aprovação do FDA nos Estados Unidos, e abre nova perspectiva para amputados em todo o mundo. O projeto é da DARPA e da DEKA, empresa que criou o Segway.

10 anos atrás

braco_deka_darpa_1

Um dos principais motivos pelos quais nós amamos a tecnologia não são os lançamentos anuais e incrementais de grandes marcas, e sim que ela pode dar novas possibilidades para aqueles que já tinham perdido totalmente as esperanças. Um ótimo exemplo é o braço protético criado pela DARPA e pela DEKA, empresa de Dean Kamen, famosa no mundo inteiro por ter criado o Segway, e que recebeu a aprovação do FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, o que é uma excelente notícia para amputados no mundo inteiro.

Com este braço protético, é possível realizar movimentos simultâneos comandados por sinais elétricos do cérebro para pegar realizar tarefas delicadas como tirar ovos de uma caixa e colocá-los em outra na ponta dos dedos, como você pode ver no vídeo abaixo. O sistema funciona com bateria e tem 6 tipos de pegada que podem ser selecionados pelo usuário, que tem o peso e tamanho de um braço natural. É claro que o paciente precisa se concentrar para evitar acidentes envolvendo gema e clara, mas o resultado é impressionante e animador.

O sistema é controlado por eletrodos presos ao braço que detectam as contrações dos músculos, e que depois são traduzidos em movimentos do braço protético. Os comandos também podem ser feitos por sensores colocados no pé da pessoa. No outro vídeo divulgado, é mostrado o movimento de pinça usado para realizar tarefas simples como segurar ou abrir um envelope, mas que sempre foram bem complicadas com uma só mão.

O braço da DEKA foi carinhosamente apelidado de Luke pela clara inspiração da cena clássica de “Star Wars, O Império Contra-Ataca”.

braco_deka_darpa_2

Saiba mais sobre o projeto na DARPA e no site do FDA.

Fonte: The Verge e Business Week.

relacionados


Comentários