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Xiaomi pretende se instalar no Brasil e outros países ainda em 2014

Plano de expansão da Xiaomi de Hugo Barra visa iniciar operações em dez países ainda em 2014; Brasil e México serão os representantes do ocidente

10 anos atrás

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A Xiaomi já havia anunciado através de seu VP Hugo Barra que ela está em vias de expansão, tendo como mercado prioritário o asiático: Malásia, Indonésia e Filipinas e Tailândia serviriam como testes para o grande movimento que seria a entrada no mercado indiano. Já a América Latina, principalmente o Brasil seria visto como uma região importante, porém com planos de expansão de longo prazo.

Agora a conversa mudou. Hoje em Pequim a empresa anunciou que pretende entrar em nada menos do que dez países até o fim do ano, e nós fazemos parte dos planos.

O CEO e fundador da Xiaomei Lei Jun revelou numa coletiva de imprensa que a empresa não medirá esforços para se expandir consideravelmente ainda em 2014, o que significa iniciar suas operações em Malásia, indonésia, Filipinas, Índia, Tailândia, Vietnã, Rússia, Turquia, México e Brasil. Essa mudança na estratégia (ou não, Barra pode ter dado uma de João-sem-braço afinal) chega junto com a mudança de seu domínio na internet para mi.com, para fortalecer sua marca no ocidente com um endereço de fácil memorização e que se relacione diretamente à nomenclatura de seus aparelhos, como o recente Mi3. É importante frisar que para adquirir o domínio global a Xiaomi desembolsou US$ 577 mil, o que mostra que ela não está para brincadeira.

A Xiaomi é um sucesso estrondoso na China principalmente por vender dispositivos de ponta com preços muito atraentes. O Mi3 por exemplo, que possui um hardware muito bom (Snapdragon 800, 2 GB de RAM, display Full HD de 5", câmera de 13 MP que filma em 1080p) e é vendido pelo equivalente a US$ 349. Agora que a OnePlus lançou o One por um preço ainda menor, a concorrência dos dispositivos chineses top de linha com os grandes players do Android será feroz: com especificações semelhantes o design e principalmente o preço serão fatores determinantes daqui pra frente.

A meta da Xiaomi é vender 60 milhões de aparelhos em 2014, muito além dos 18,7 milhões despachados em 2013, ainda que ela tenha realizado vendas em tempo recorde na China. Além disso a entrada da empresa no mercado brasileiro em tese obrigaria Samsung, LG e Sony (HTC não, ela não mais opera aqui) a se mexerem para oferecer aparelhos Android de ponta e baratos, desde que as fabricantes chinesas consigam conquistar o nosso público. Por mim quanto mais concorrência melhor, e já estou bem tentado a adquirir um OnePlus One.

Fonte: TiA.

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