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Loja virtual é acusada de lucrar com o Humble Bundle

Desenvolvedores acusam grupo 7 Entertainment de estar revendendo chaves de ativação adquiridas no Humble Bundle e mostram como o ser humano pode ser mesquinho, tentando tirar proveito até de ideias que buscam ajudar instituições de caridade.

10 anos atrás

fast2play

Eu sempre considerei o Humble Bundle uma ideia fantástica. Além de nos permitir comprar jogos pagando o preço que acharmos correto, a iniciativa permite que muitos jogos independentes ganhem destaque e ainda tem o objetivo de ajudar diversas instituições de caridade, mas como não poderia deixar de ser, sempre tem um malandro dispostos a aproveitar boas intenções para lucrar com elas.

Quem está sendo acusado da malandragem neste caso é o pessoal do 7 Entertainment, grupo que mantêm lojas como Fast2Play, G2Play e Kinguin, todas especializadas em vender chaves de jogos e que de acordo com alguns desenvolvedores, estariam repassando jogos que foram adquiridos durante as promoções feitas no Humble Bundle.

Para ter certeza do que estava acontecendo, o criador do Proteus resolveu adquirir uma cópia do seu próprio jogo em uma das lojas e após receber o código de ativação, ele constatou se tratar de um que havia sido liberado para venda no Humble Bundle.

A desconfiança surgiu quando alguns estúdio perceberam que seus jogos estavam sendo vendidos nessas lojas com valores muito abaixo do normal, como foi o caso do Frozen Synapse, que acabou sendo retirado da Fast2Play, mas ainda pode ser encontrado em outros sites do grupo por um preço quatro vezes inferior ao normal.

Eu nem preciso dizer o quão antiética é a atitude dos responsáveis por essas lojas, mas além disso, trata-se de algo ilegal, afinal existe uma cláusula que nos impede de comercializar qualquer jogo adquirido através do Humble Bundle.

Como as últimas promoções realizadas pelo serviço eliminaram os códigos de ativação, fazendo com que o jogo seja automaticamente registrado na conta da pessoa no Steam, imagino que isso conseguirá evitar o problema, mas o caso serve para deixar claro que o ser humano nunca pode ter algo legal, porque logo aparecerá um imbecil para tirar proveito da situação e acabar com a brincadeira.

Fonte: GameInformer.

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