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Edward mãos de baqueta

Privar um artista de poder exercer sua arte é algo muito cruel, só que o Destino não se importa, e um acidente elétrico levou o braço e a carreira de Jason Barnes, mas a ciência não desistiu. Ela pôde reconstruí-lo. Melhor, mais rápido, mais forte. Jason agora tem um braço-robô e consegue tocar bateria com três baquetas ao mesmo tempo.

10 anos atrás

onearmdrummer

Jason Barnes era um músico, até o dia em que sofreu um acidente. Uma descarga elétrica destruiu seu braço, pondo fim a sua carreira de baterista. Só que Jason era um baita de um teimoso, e se recusou a aceitar. Ele poderia seguir o exemplo de Rick Allen, baterista de um braço só do Def Lepard, mas preferiu a tecnologia.

Ele criou uma prótese para encaixar uma baqueta no que restou do braço, mas o resultado não foi muito bom. Uma parte essencial da arte da percussão está no pulso. Parecia um beco sem saída, até que entrar um cidadão chamado Gil Weinberg. Ele é apenas o fundador do Centro de Tecnologia Musical da Georgia Tech.

Juntos criaram uma prótese robótica com sensores que detectam sinais neurais no bíceps de Jason, e movimentam a baqueta imitando o movimento do pulso. Mas calma, não é só isso. Como repor o funcionamento original do membro é só o início da tecnologia biônica, foram além: incluíram uma segunda baqueta, que escuta a música sendo tocada, analisa o ritmo e improvisa sozinha. Jason Barnes toca com três baquetas. Chupa, Phil Collins!

Veja um dos primeiros testes:

Fonte: GAS.

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