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Policia de Roswell usando tecnologia CSI digna de Bones

Parece CSI, parece Bones mas é real (embora o Giorgio vá dizer que foram aliens). A polícia de Roswell está usando um scanner 3D a laser para criar modelos interativos de cenas de crimes, dando aos investigadores uma visão muito mais completa do que com simples fotografias. Clique, tem vídeo!

10 anos atrás

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Bones é um seria estrelado por um ex-vampiro e pela Emily, a irmã menos esquisita e mais gata da Zoe Deschanel. Conta a história de uma antropóloga forense que, junto com uma equipe de uma versão fictícia do Instituto Smithsoniano, gasta US$ 75 milhões para desvendar crimes que na vida real iriam para a gaveta. A série abusa da tecnologia, mas abusa no sentido Polanski. A maga tecnológica do grupo tem projetores holográficos que anteciparam muito do que Tony Stark faz nos filmes. 

Mesmo assim a química entre os personagens é perfeita, e ninguém liga mais pros casos. Os efeitos visuais até diminuíram nas ultimas temporadas, com outras séries ganhando espaço na parte do exagero, vide esta mesa de necrópsia de CSI-NY:

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Yeah, right.

Curiosamente foi CSI, uma das maiores infratoras no quesito tecnologia exagerada, quem previu corretamente o futuro. Em 2008 usaram o Microsoft Photosynth para resolver um crime. Agora a polícia está fazendo algo parecido. Em Roswell (é, aquela) cenas de crimes agora estão sendo preservadas com ajuda de um scanner 3D criado pela Faro Technology.

Equipado com lasers (e tudo fica melhor com lasers) o scanner percorre toda a cena, em 360 graus, gerando um modelo tridimensional com precisão de milímetros. Esse modelo tem validade Legal e permite que investigadores tenham uma visão completa da cena do crime, ao contrário da técnica tradicional onde a modelagem só acontecia bem depois, era limitada e o trabalho principal feito com obsoletas e arcaicas fotos 2D (sorry, Gilson). Veja uma reportagem monstrando o bicho em ação:

O projeto-piloto finalmente saiu, a um custo de US$ 86 mil, e só pra mostrar que a realidade não é parecida com a ficção, a polícia de Roswell vinha pedindo o equipamento desde 2008.

Fonte: TC.

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