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Unity Engine agora suporta totalmente o PS Vita

Portátil da Sony agora é compatível com a Unity Engine, o que pode ajudar a aumentar sua popularidade; Game Engines são o assunto do #SciCast desta semana

10 anos atrás

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O que faz uma boa engine? A qualidade se seus gráficos ou a possibilidade de facilitar o trabalho do programador, desenvolvendo uma só vez e permitindo portar para várias plataformas? Este é o assunto da vez do #SciCast, e sim, games também podem ser ciência.

Geralmente o ideal para uma boa engine é uma combinação de portabilidade e beleza técnica, e apesar de muita gente torcer o nariz para a Unity Engine por ela não ser capaz de entregar gráficos ultrarrealistas, ela é fácil de ser utilizada e é extremamente acessível, ainda mais agora que estúdios indies tem acesso à plataforma gratuitamente.

Agora mais um console entrou na festa da Unity: o PS Vita. Na semana passada foi divulgado no blog da Unity Engine que indies que desenvolvem para o portátil agora terão acesso total e irrestrito à versão 4.3 da plataforma, e o que é melhor: ela suporta todos os features do console, seja a tela de toque ou touchpad traseiro, microfone, câmera, sensores de movimento e os dois analógicos. Além disso features da PSN como troféus, matchmaking e lista de amigos também podem ser adicionados nos games.

A principal vantagem da Unity é que o desenvolvedor só precisa programar seu game uma única vez. A engine se encarrega de portar para qualquer plataforma de forma automática, o que pode reduzir e muito o tempo de desenvolvimento e facilitar ports de games para todos os consoles e sistemas operacionais que o dev desejar.

De minha parte acho a proposta sensacional. Escape Plan, Thomas Was Alone e o recente Stick It To The Man!, que recebeu boas notas no Metacritic são exemplos de games para o PS Vita que foram desenvolvidos na Unity. Gone Home, Shadowrun Returns e Kerbal Space Program são outros exemplos que também feitos usando a engine. Com o suporte à Unity a possibilidade de ports de games des outras plataformas aparecerem no portátil aumenta, o que pode ajudar a aumentar sua popularidade.

Se quiser saber mais sobre o assunto, principalmente o que você precisa para ser um bom desenvolvedor indie ouça o décimo terceiro epidódio do #SciCast, onde nossa equipe de game developers frustrados se une ao jornalista, podcaster e roteirista de games iniciante Caio Corraini do podcast Games On The Rocks para discutir quanto de Cálculo é preciso para criar um game do zero, qual a engine mais democrática e qual a importância de se ter uma equipe de amigos dispostos a lançar um game onde cada um manja de alguma coisa.

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Fonte: Polygon.

 

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