Ronaldo Gogoni 10 anos atrás
Quando a Cyanogen anunciou sua conversão em fork do Android, ela definiu seu plano de expansão em duas frentes. A primeira era disponibilizar um app que facilite a instalação do sistema em dispositivos objetivo alcançado com o CyanogenMod Installer, algo que o Google não gostou nem um pouco e rapidinho chutou o app de sua loja.
A outra proposta seria fechar parceria com uma fabricante de smartphones, de modo a disponibilizar o CyanogenMod de fábrica. O único problema seria encontrar uma fabricante disposta a trabalhar com um fork e abrir mão do Android, já que o Google não permite esse flerte. No fim das contas a Oppo, uma empresa chinesa que entrou no mercado de smartphones recentemente assumiu a bronca. Ela colocou no mercado nove aparelhos com o sistema do robozinho até o momento em que chutou o pau da barraca e apresentou o N1, um foblet de 5,9 polegadas equipado com um fork próprio baseado no Android 4.2 Jelly Bean, chamado ColorOS. Além disso a empresa disponibilizará uma versão especial com o CyanogenMod.
O aparelho chamou muito a atenção por possuir um sensor touch na traseira do aparelho (algo como o PS Vita) e uma câmera de 13 megapixels com abertura de f/2,0 giratória, construída com 67 componentes e que pode ser utilizada tanto na forma normal como uma câmera traseira, já que pode ser rotacionada em até 206 graus. Ela foi desenvolvida em conjunto com a Fujitsu e possui sensor CMOS, estabilizador de imagens e passou por um teste de resistência, onde foi manuseada mais de 100 mil vezes, o que em tese significa que ela pode ser girada até 40 vezes por dia durante sete anos, sem quebrar.
Disponível na China desde setembro, ambas as versões do Oppo N1 serão lançadas nos Estados Unidos e Europa no dia 10 de dezembro, custando respectivamente US$ 599 e € 449. Ainda não há previsão de quando chegará no Brasil, se vier a ser lançado por aqui. Porém é um aparelho com configurações interessantes e tem o mérito de ser o primeiro com o sistema alternativo já de fábrica.
Fonte: TNW.