Carlos Cardoso 10 anos atrás
Quando a Lenovo comprou a divisão de PCs da IBM em 2005, a impressão unânime era que a Gigante Azul havia endoidado. Os ThinkPads perderiam sua qualidade e características de equipamento pé-de-boi, capazes de resistir à força mais destrutiva conhecida pelo homem: um empregado usando um equipamento que não saiu do bolso dele. No final tudo deu certo, os equipamentos continuaram sendo produzidos com a mesma robustez, atendendo ao mercado corporativo, e se espalharam para o mundo doméstico.
Hoje a Lenovo tem receita bruta de US$ 29,57 bilhões, é o segundo maior fabricante mundial de computadores e o número um no mercado brasileiro. Manter isso não é fácil, e exige algo quase inédito na maioria das empresas brasileiras: um centro de Pesquisa e Desenvolvimento. Só que a Lenovo não é brasileira, então sabe que pra ganhar dinheiro é preciso investir dinheiro. Dinheiro esse no valor de nada desprezíveis US$ 100 milhões, que será usado na construção de um centro de pesquisas em São Paulo.
O projeto irá criar pelo menos 100 empregos altamente qualificados, então se você gostou da idéia, é hora de mandar currículo.
Para o Brasil é excelente, ganhamos expertise e temos exemplos para o empresariado local, mostrando que nem todo dinheiro precisa ir para champagne com foguinho, talco boliviano, mulheres rápidas e cavalos lentos.
Claro, espero MESMO é que a Lenovo tire do reino dos virais os notebooks que “demonstrou” anos atrás nos primórdios do YouTube:
Este:
Este:
E este:
Fonte: TCN.