Uma visão mais sombria sobre a franquia Mario Bros.

Os apaixonados por videogames sempre reclamam do tratamento que suas franquias favoritas recebem quando são levadas para o cinema, mas se for para escolher a pior de todas as adaptações, o Super Mario Bros. certamente ficará entre as primeiras posições. Tudo naquele longa-metragem é terrível, desde o enredo até a lamentável presença de Dennis Hopper e por isso são praticamente nulas as chances de um dia voltarmos a ver o mascote da Nintendo no cinema, pelo menos não com atores reais.

Se formos pensar bem, fazer um filme do Mario que não seja uma animação seria praticamente o mesmo que colocar um ator para interpretar o Mickey, mas quem resolveu encarar novamente este desafio foi Evan Daugherty, roteirista de filmes como Branca de Neve e o Caçador e Temporada de Caça, e a sua imaginação para a franquia é bem mais pesada do que estamos acostumados a ver.

Através de uma série de quatro episódios, sendo que os dois últimos serão liberados ainda hoje, o rapaz mostra o encanador como um sujeito normal que só quer fazer o bem – enquanto cultiva alguns cogumelos, é claro. Porém, o caldo engrossa mesmo em sua retratação do Luigi, um sujeito que, cansado de viver à sombra do irmão, se torna viciado em uma droga feita com as famosas flores de fogo da série, numa sequência típica do Clube da Luta.

Algumas pessoas poderão acusar os vídeos de serem desnecessariamente violentos e sombrios, o que em parte concordo, mas ainda assim os considero interessantes por mostrar a franquia por um outro ponto de vista. A minha dúvida é se há alguma coisa maior por trás dos filmes, afinal Daugherty não precisaria disso para se promover e a pós-produção é muito melhor do que costumamos ver em filmes criados por fãs. Será esta a maneira encontrada pela Nintendo para promover o novo Super Smash Bros.?