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JAMES — Barman Robô que entende linguagem corporal

Uma pesquisa européia desenvolveu um robô barman muito mais eficiente, trocando a interface tradicional por reconhecimento de linguagem corporal.

10 anos e meio atrás

izac-futurama

O C3PO pode ser fluente em mais de 6 milhões de formas de comunicação, incluindo a linguagem binária de vaporizadores de umidade, já os robôs da vida real são bem mais limitados. em termos de interface eles são mais restritos que um iPod de primeira geração. Se fossem capazes de experimentar emoção, ficariam apavorados diante da infinidade de impulsos sensoriais, do ruído que envolve uma comunicação humana normal.

O JAMES — Joint Action in Multimodal Embodied Systems (nunca mais reclame do JARVIS) foi desenvolvido para entender essa comunicação não-verbal, mas quase não deu certo, por culpa — adivinhe — dos usuários.

Criado por pesquisadores da Grécia, Alemanha e Escócia, o projeto incluiu pesquisadores em terríveis e árduas missões, visitando pubs e bares, filmando frequentadores em seu habitat nativo. Depois esses vídeos foram estudados, com participantes tentando determinar se um freguês iria pedir um drink ou não.

Outros foram entrevistados, e aí a percepção do projeto mudou. Questionados, a maioria dos participantes disse que quando queriam um drink olhavam para a carteira, contavam dinheiro ou acenavam para o barman. Na verdade não faziam NADA DISSO. Só 1 em 25 acenavam para o Barman, Na prática 90% se inclinavam na direção dele e olhavam mais fixamente.

Quando não queriam um drink, os fregueses ignoravam fisicamente o Barman. JAMES foi programado para isso, incluindo uma decisão estatística onde não oferecer um drink pra um bebedor era pior do que oferecer a quem não queria.

O equipamento, claro, usa um bom e velho Kinect, veja:

Fonte: JAMES Project.

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