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A liberdade de escolha deixa o jogo menos divertido?

Psicólogo afirma que jogos que nos permitem mudar as características do personagem no meio da aventura são menos divertidos. Você concorda?

10 anos e meio atrás

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É relativamente comum começarmos um jogo que nos permite escolher várias caraterísticas do personagem e depois de algum tempo nos darmos conta de que ele não está da maneira como gostaríamos, só para descobrirmos que não há maneira de realziarmos mudanças. Para muitos jogadores isso é um tanto desanimador e pode ser considerado até uma falha de design, mas para o psicólogo Jamie Madigan, isso ajuda a melhorar a diversão.

Citando como exemplo jogos como Diablo 3 e Dragon's Dogma, Madigan disse que era bom quando a única maneira que tínhamos de fazer novas escolhas nos jogos era reiniciando uma partida e afirmou que pesquisas mostram que os humanos estão dispostos a correr riscos ao tomarem decisões, sabendo que terão que viver com elas.

Isso significa que ao sermos impedidos de realizar alterações profundas nos personagens acabamos nos identificando mais com eles, nos obrigando a pensar melhor antes de fazermos uma escolha e consequentemente aumentando a imersão enquanto jogamos.

Ainda segundo o psicólogo, o importante é que as desenvolvedoras não se sintam obrigadas a entregar este ou aquele sistema, já que os gamers nem sempre sabem qual estilo mais lhes agradam, o que me faz pensar se o ideal não seria se, antes de iniciarmos uma partida, o título nos oferecesse a possibilidade de escolhermos se poderemos mudar posteriormente.

Eu por exemplo estou pensando seriamente em iniciar uma nova aventura no Mass Effect só porque escolhi jogar como uma mulher no primeiro game, mas e você, prefere que as empresas nos permitam mudar a classe, profissão e aparência no meio de uma jogatina, ou acha que o melhor é não termos esse tipo de liberdade?

Fonte: GamesIndustry.

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