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Firefox e Chrome sobem, IE cai, Opera fica

15 anos atrás

Dados bastante interessantes no marketshare dos browsers. O Internet Explorer 6, um browser ainda muito usado em corporações fica numa gangorra: durante a semana, tem bons números, quando os usuários estão nas empresas. Nos fins de semana, ele cai.

O Internet Explorer 7 está com seu marketshare inalterado, mas a queda de 1,5% no somatório dos dois significa que a Microsoft estará sofrendo mais pressão para melhorar significativamente o Internet Explorer 8. Todos vocês sabem que eu trabalho com tecnologias Microsoft e acho isso excelente. O IE 6 dá arrepios e é um dos piores navegadores com os quais eu já trabalhei. E a segurança dele não ajuda em nada, o que dá uma dor de cabeça tremenda ao pessoal de TI, tendo que deixar um proxy bem azeitado, senão a rede corporativa, usando o termo técnico: vai-pro-saco.

O Opera continua sendo o melhor browser que ninguém usa. Seus recursos, inovações e velocidade estão lá, mas os vikings não conseguem superar a barreira dos 1%, coisa que o Google Chrome já o fez. Aliás, o Google tem sido bastante agressivo ao propagandear seu browser, o que me faz questionar como a parceria com a Mozilla Foundation irá funcionar no futuro. Essa conversa mole de "Don't be evil" ainda cola?

A Microsoft tem um problema em mãos: corporações são lentas na adoção de tecnologias. E há um motivo simples: custo. Imagine se um aplicativo pára de funcionar por causa de uma migração? Ou um website que funciona há anos começa a dar erros de validação JavaScript? E se você está se perguntando, qual a dificuldade, pense assim: tente manter um parque entre 250-300 mil computadores, todos rodando com um mesmo pacote básico de aplicativos e isso tudo fique integrado.

Existem empresas que dependem do IEca 6.0 por causa de ActiveX integrado ao MS-Office e outras aplicações empresariais como o SAP que fariam uma empresa parar. A Microsoft agora tem a árdua tarefa de desfazer a lambança criada por maus hábitos de programação orientada a hacks-para-o-IE e com 2 concorrentes atrás dela. O Opera, no desktop, é café com leite e não conta.

O artigo menciona essa dificuldade de migração para versões mais novas, mais fácil para os usuários da Mozilla. O Firefox 2.x tem caído em uso enquanto a versão 3.x aumenta consistentemente.

Fonte: TGDaily

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