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Inteligência artificial da EA está aprendendo a jogar Battlefield 1

EA divulga um vídeo onde usa o Battlefield 1 para demonstrar os avanços que tem feito na SEED, divisão da empresa dedicada a criar redes neurais e inteligência artificial autodidata.

6 anos atrás

Na E3 do ano passado a Electronic Arts revelou ao mundo a Search for Extraordinary Experiences Division, ou apenas SEED. O objetivo dessa divisão da empresa era desenvolver inteligência artificial e sistemas de redes neurais que fossem capazes de aprender sozinhos, algo que eles acreditavam ser o futuro da companhia.

Passados alguns meses, a EA aproveitou a GDC deste ano para falar sobre o que já alcançaram e para fazer isso, eles demonstraram como o sistema tem ensinado a si mesmo a jogar o multiplayer do Battlefield 1. De acordo com a editora, o único suporte que eles deram aos AI agents, como são chamados os personagens controlado pelo computador, foi espalhar caixas capazes de regenerar a energia e a munição. A partir daí, tudo passou a ser decidido pela inteligência artificial.

Todos os jogadores que você vê são controlados por uma única rede neural que tem sido treinada para jogar do zero através de tentativa e erro,” explicou a empresa. “Os agentes aprenderam a adaptar seus comportamentos se ele tiverem pouca munição ou energia. Tudo o que eles fazem é resultado da experiência de jogo anterior. Nós apenas os encorajamos a atingir o objetivo.

De fato, é impressionante como o comportamento dos soldados parece natural, com a partida passando a clara sensação de estar sendo disputada por pessoas. Quer dizer, isso até a parte onde vários deles ficam confusos, rodando uns em torno dos outros e numa clara demonstração de que muito ainda precisa ser feito para polir a IA.

O que fico pensando é até que ponto essa tecnologia poderá evoluir, num cenário ideal chegando a um ponto em que cada personagem num mundo aberto agiria de uma maneira distinta ou que uma partida multiplayer estaria repleta de bots que agissem de maneira muito parecida com um ser humano.

É verdade que de certa forma já temos isso hoje, mas de uma maneira muito limitada e com os NPCs funcionando muito mais na base de rotinas. Como sempre defendi que é na inteligência artificial que os games mais precisam evoluir, acho que será muito bom se a EA (ou qualquer outra empresa) conseguir avanços significativos nesta área.

Fonte: Gamasutra.

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