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Para Fils-Aime, Switch não “sofrerá” tanto quanto o Wii U

Na opinião do presidente da Nintendo of America, um menor tempo entre lançamentos e a maneira como eles estão explicando o que será o Switch fará com que o novo console não tenha o mesmo destino do Wii U. Será?

7 anos atrás

Uma das maiores dúvidas atualmente na indústria de games é sobre como será o desempenho comercial do Switch. Depois do Wii U ter se mostrado o segundo maior fracasso da Nintendo, ficando atrás apenas do Virtual Boy, acho natural a preocupação por partes das pessoas, mas para Reggie Fils-Aime, existem dois fatores que farão com que a vida do novo console seja mais tranquila.

O Nintendo Switch é um console caseiro que você pode jogar em qualquer lugar, com todo mundo. Claro e convincentemente. Vimos a reação dos consumidores, seja medindo os trending topics no Twitter, pelas visualizações no Youtube ou simplesmente pela frequência com que fui chamado pelos caras das antigas do quais eu não ouvia nada nos últimos 30 anos e que estão me perguntando como colocar as mãos em um Nintendo Switch. Nós comunicamos a proposta clara e convincentemente.

Mas além dessa suposta melhora na comunicação do que podemos esperar do Switch, o presidente da Nintendo of America também disse acreditar que eles conseguirão fazer com que, ao contrário do que vimos no Wii U, o tempo entre lançamentos para o novo videogame não seja tão grande.

Se pensarmos em como ambas as situações podem ser danosas para um videogame, é fácil entender que a estratégia pode dar bons resultados, mas será que devemos acreditar nas palavras de Fils-Aime? Como disse em outro texto essa semana, a linha inicial de títulos previstos para chegarem ao Switch não me parece tão empolgante, além dos lançamentos ocorrerem com uma boa distância entre si.

Já quanto a um maior esclarecimento em relação a o que o videogame será, também tenho minhas dúvidas se todos compreenderam exatamente o que a Nintendo planeja com ele. Isso fica claro ao vermos que alguns acham que o Switch está mais para um poderoso portátil que poderá ser ligado na TV, enquanto outros o encaram como um fraco console que poderá ser levado para todo canto.

O fato é que será bem interessante ver como a curiosidade afetará o interesse das pessoas, com ela podendo servir tanto para fazer com que alguns apostem no Switch, quanto com que outros desistam dele. Mas no fim das contas, continuo batendo na tecla de que tudo se resume a jogos. Se o aparelho tiver uma boa linha, aos poucos o boca-a-boca poderá se encarregar de fazer a divulgação que (talvez) a Nintendo não esteja conseguindo fazer.

Fonte: Gamespot.

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