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Pentágono testa com sucesso enxame de drones

Pentágono testa o Perdix, sistema onde 103 drones em vôo se agrupam em um enxame para executar múltiplas missões simuladas, de forma autônoma.

7 anos atrás

É uma imagem comum a muitos filmes de ficção científica: em vez de um Final Boss grandão, um monte de pequenos drones. Podem fazer reconhecimento, ataque, camuflagem, sabotagem. São maquinas simples com um comportamento complexo.

O segredo como sempre está na natureza. Mosquitos e pássaros não são inteligentes o bastante para coordenar um vôo com milhares de outros pares, mas ainda assim conseguem. Como?

O truque que a Ciência aprendeu estudando pássaros e peixes é que o indivíduo não tem noção do cardume como um todo, ele reage de forma sincronizada com os elementos à sua volta.

Drones militares podem ser especialmente úteis se enviados em enxames. Como se derruba uma revoada de 200, 300, 1.000 drones voando por cima de um acampamento inimigo? E se cada drone levar uma pequena carga explosiva e for capaz de identificar um humano?

Você pode munir cada um com um radar de penetração (epa!) e em minutos mapear um campo minado: as possibilidades são infinitas e o Pentágono sabe disso, a questão era colocar em prática. Agora conseguiram.

O projeto usa o Perdiz, este micro-drone aqui:

Durante o teste 3 caças F-18 lançaram 103 drones, que se agruparam em um enxame e executaram múltiplas missões simuladas. O resultado foi excelente.


Александр Ермаков — Perdix Swarm Demo

O Perdix não é pré-programado para lidar com a formação, ele usa regras simples e se torna parte de um “cérebro coletivo” assim não há um líder para ser destruído. Buracos na formação são automaticamente preenchidos pelos drones mais próximos.

Pelo visto todos os filmes de ficção erraram, nas guerras do futuro a arma principal dos soldados não será o laser, mas isto:

Fonte: Spacewar.

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