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Vine is Dead, baby. Vine is Dead

Vine morreu, e se você acha que não faz sentido, tente monetizar e viabilizar uma plataforma que limitava seus vídeos a menos tempo do que você levou para ler esta chamada.

7 anos atrás

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O Vine morreu. Depois de ter sido comprado pelo Twitter e ficar anos sem fazer nada… — ok acabaram os seis segundos. Isso mesmo. Essa frase de abertura, incompleta falada dura seis segundos. Seis segundos é o tempo que o Vine permitia para seus vídeos, afinal deveria haver um mercado pra geração hiperativa neurótica com déficit de atenção crônico, que acha o YouTube longo e tedioso.

Breaking News, não há. Não dá para monetizar vídeos de seis segundos, o nível de desatenção de quem consome esse tipo de mídia o torna extremamente avesso a qualquer tipo de publicidade. O Vine era um vazadouro de dinheiro desde sua concepção.

Por sorte ele saiu praticamente de graça. Comprado pelo Twitter antes de ser lançado, custou troco de pinga, US$ 30 milhões. Isso foi em 2012. De lá pra cá chegou a ter 200 milhões de usuários, um monte de “estrelas” mas nunca chegou a um modelo de negócios sustentável.

As pessoas usam o Vine? Sim, mas isso não quer dizer que haja como tirar dinheiro dele. Nem toda mídia é autosustentável, algumas são específicas demais. Seria como querer monetizar o formato daqueles anúncios de travestis colados nos orelhões do Rio de Janeiro, e se você não sabe do que estou falando, eu explico seu floquinho inocente:

Orelhões são uma espécie de quiosque de internet mas onde você só pode fazer ligações de voz, e ainda paga por elas.

Quanto ao Vine, que fique a lição. Andy Warhol falou que no futuro todo mundo seria famoso por 15 minutos, é razoável. 6 segundos, é forçar a amizade.

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