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Seagate apresenta HD de 10 TB recheado com hélio

Seagate lança seu primeiro HD de 10 TB de capacidade com atmosfera interna de hélio, voltado para uso corporativo

8 anos atrás

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Em 2013 a Western Digital começou a trabalhar em novas tecnologias para aumentar a longevidade dos HDs, visto que os SSDs estavam se tornando cada vez mais baratos. A jogada foi óbvia, ganhar na capacidade de armazenamento, que nos discos de estado sólido ainda é inviável para a maioria dos mortais dado o alto custo. Como? Enchendo os cases com hélio.

O motivo é simples, hélio é 7 vezes menos denso que o ar, o que implica em maior velocidade de leitura e gravação devido a menor resistência a atrito do que o ar, o que também permite mais discos dentro do mesmo espaço. Começamos com discos de 6 TB da Western Digital, que logo depois cobriu a oferta ao anunciar estar trabalhando em modelos de de 8 e 10 TB. A Seagate, que andava quieta se mexeu, prometendo se empalherar à rival.

Como hélio é um gás nobre e é um recurso não renovável, as opções de discos de alta capacidade com a tecnologia são de uso exclusivo de grandes corporações. Não é desejo das fabricantes desenvolverem modelos para o consumidor final, esse que se vire com os HDs com ar ou morra em alguns muitos dólares para comprar um SSD.

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Agora a Seagate apresenta o primeiro modelo com hélio disponível para empresas com capacidade de 10 TB, ideal para soluções de grande porte. Ele possui sete discos e 14 cabeças de leitura, funciona provavelmente a 7.200 RPM e é compatível com a tecnologia PowerChoice da Seagate que entrega um HD que consome menos energia e mantém a mesma performance, porque é importante ser verde em 2016.

Ele virá em duas versões, uma com conexão SATA de 6 Gb/s e outra SAS de 12 Gb/s. Não há informação de preços mas especula-se que gire em torno de US$ 800, o que não é tão caro para empresas que precisam de armazenamento em larga escala. Quanto a nós mortais, esperemos que a guerra dos SSDs continue com as empresas se queimando para tornar os discos sólidos cada vez mais acessíveis.

Fonte: Ars Technica.

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